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Administrador
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No contexto das festividades populares, o valor simbólico da água nas celebrações de S. João supõe uma ligação directa com a evocação deste santo nos textos bíblicos.


Foi nas águas do rio Jordão que João mergulhou Jesus e o baptizou. E porque repetia este ritual a quem lhe pedia para ser baptizado, era chamado de João Baptista.


E se hoje os tempos são outros, a verdade é que as pessoas continuam a aderir aos festejos do dia de 24 de Junho e a acreditar que a água (seja ela do mar, dos rios, das fontes, ou ainda, do orvalho) deste dia é bendita.


Não admira pois que, a par de uma data determinada e repetida no calendário das festas, encontremos uma mão cheia de rituais que tornam bastante clara a dimensão deste evento no calendário festivo.


Durante este dia, à água são atribuídos poderes curativos e propriedades divinatórias, particularidades próprias deste dia concreto e que não se repetem no resto do ano.


A água, o alho-porro, o manjerico, a erva cidreira e o fogo são os elementos nobres utilizados nas práticas e rituais da tradição sanjoanina.


As «Sortes» na Noite de S. João

Não há quem resista, nesta noite dos amores e das cantigas, a valer-se das práticas divinatórias para saber o que o futuro lhe reserva.


Assim, a «receita» para a felicidade manda que se compre no dia de S. João, pela madrugada, a erva da fortuna (também chamada erva de Nossa Senhora) e a pendure em casa. Se a erva se cobrir de verdura, tal é sinal de felicidade à porta.


E como a tradição mantém fortes raízes na alma do povo, que elege esta noite das orvalhadas a preferida de entre as noites de todo o ano, é costume entre os casadoiros colocarem numa taça com água a apanhar o orvalho da noite papelinhos dobrados, cada um com o nome de um pretendente. Reza a tradição que, na manhã seguinte, o papelinho que se apresentar mais aberto é o do futuro cônjuge.


Semelhante poder divinatório atribuído à água nesta noite do coração é o praticado através dos bochechos de água. Neste caso, as «sortes» de amor são lançadas do seguinte modo: toma-se de uma vez na boca uma pequena quantidade de água que a seguir se lança de uma janela; a sorte «assegura» que o primeiro nome que se ouve uma vez lançado o bochecho é o da pessoa com quem se casará.


Para o mesmo efeito, há ainda quem opte por saltar a uma fogueira, ao invés de lançar o bochecho por uma janela.


Água, Fogo e Ervas: eis a trilogia que se sente na noite de S. João, o eterno profeta afamado pelo povo de casamenteiro.

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