Nani falhou o Mundial-2010 devido a uma lesão na clavícula. Uma mazela que lhe ditou o fim de um sonho. «Chorei muito», admite o jogador do ManUtd, que, na altura, era um dos jogadores em melhor forma física.

A lesão e a sua dispensa deram muito que falar, ficando a ideia de que existiam mais explicações para dar, até porque Nani teria viajado para a África do Sul já lesionado. O extremo conta o que se passou em entrevista ao Maisfutebol/TVI. Veja no programa «Contra-ataque» da TVI, às 12h15.

Especulou-se muito à volta da sua situação. O que se passou?
«Parti a clavícula, como toda a gente sabe. Como sou um jogador que nunca desiste, seja qual for a lesão, penso sempre que tenho uma solução. Quando me lesionei, a primeira coisa que perguntei ao doutor foi: "Dá para jogar?" Independentemente de ter dores, ou não, queria saber se dava para jogar. Ele disse que só daria se fizesse uma protecção e eu disse: "Então está bom. Então vou na mesma." A lesão era muito grave, mas eu não tinha noção disso. Quis ir à força toda e obriguei-os a levarem-me. Depois de estar lá queria um certo tempo para recuperar, mas não foi possível esperar. Devido às decisões dos especialistas, tive de abandonar a selecção. Era difícil para mim estar lá, saber que era um dos jogadores mais importantes da equipa, e não poder participar. Era difícil estar a ver a equipa a jogar e a treinar e eu não aguentei estar lá. Basicamente foi isso que aconteceu.»