Os falsos recibos verdes são uma realidade em Portugal há décadas. Todos sabem que existem, mas poucos casos acabam em punição para as empresas que se aproveitam das lacunas na Lei para usarem mão-de-obra em condições precárias.

O recém-criado Sindicato dos Inspectores do Trabalho (SIT) aponta o dedo à Lei, que considera insuficiente, refere o «Diário de Notícias». O Governo argumenta que as suas capacidades foram reforçadas recentemente, mas os números que estão à vista mostram que ainda não chega.

De 1997 a 2009 a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detectou apenas 7.500 pessoas com contratos de trabalho dissimulados. E o número de casos detectados até tem vindo a cair, apesar de ser do conhecimento comum que o número de trabalhadores precários está a aumentar.