Postado Qui 16 Set 2010 - 11:38
A criminalidade violenta e grave diminuiu 10 por cento no primeiro semestre de 2010 relativamente ao período homólogo de 2009, segundo dados revelados esta quarta-feira pelo presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT).
Em declarações à Lusa à margem de uma sessão sobre «A Segurança Interna e o Verão de 2010», em Lisboa, José Manuel Anes adiantou que no primeiro semestre de 2010 também «houve uma diminuição de cinco por cento da criminalidade participada às forças de segurança».
«A tendência (de descida) verificada no primeiro trimestre manteve-se no segundo trimestre e no Verão», disse o presidente do OSCOT, lembrando que houve quem previsse um Verão violento, igual ao de 2008, o que «não se confirmou».
«Menos 10 por cento na criminalidade violenta e grave é simpático», observou José Manuel Anes, notando, contudo, que o Verão de 2010 teve o problema dos incêndios florestais.
O presidente do OSCOT recordou que em 2009 houve uma diminuição da criminalidade de apenas 0,6 por cento, ou seja, uma «estabilização», enquanto os dados de 2010 revelam já uma ligeira tendência de descida.
«Não podemos deitar foguetes», contrapôs José Manuel Anes, para quem esta descida da criminalidade se explica também por uma reação mais rápida das forças de segurança que, muitas vezes, «apanharam os assaltantes em perseguições» policiais.
Em sua opinião, outro dos factores explicativos da descida da criminalidade prende-se com a chamada «pro-actividade», designadamente um «conjunto de operações STOP» e de identificação de pessoas.
Quanto aos chamados «arrastões» na linha de Cascais e outras acções do género no interior de comboios, o presidente do OSCOT salientou que esse problema tem, «sem dúvida, uma dimensão policial», mas também uma «dimensão social» em que os «programas de integração» e a própria intervenção da polícia em determinados bairros é importante.
José Manual Anes considerou igualmente «importante» uma eficiente articulação entre as diferentes polícias, defendendo a ideia de que todas as forças policiais e de segurança deviam estar sob a alçada de um «único» ministério, mas sem perderem a sua identidade própria num «todo indiferenciado».
Uma das vantagens deste modelo organizativo das forças policiais e de segurança seria, por exemplo, «as informações estarem concentradas».
Fonte:tvi24
Em declarações à Lusa à margem de uma sessão sobre «A Segurança Interna e o Verão de 2010», em Lisboa, José Manuel Anes adiantou que no primeiro semestre de 2010 também «houve uma diminuição de cinco por cento da criminalidade participada às forças de segurança».
«A tendência (de descida) verificada no primeiro trimestre manteve-se no segundo trimestre e no Verão», disse o presidente do OSCOT, lembrando que houve quem previsse um Verão violento, igual ao de 2008, o que «não se confirmou».
«Menos 10 por cento na criminalidade violenta e grave é simpático», observou José Manuel Anes, notando, contudo, que o Verão de 2010 teve o problema dos incêndios florestais.
O presidente do OSCOT recordou que em 2009 houve uma diminuição da criminalidade de apenas 0,6 por cento, ou seja, uma «estabilização», enquanto os dados de 2010 revelam já uma ligeira tendência de descida.
«Não podemos deitar foguetes», contrapôs José Manuel Anes, para quem esta descida da criminalidade se explica também por uma reação mais rápida das forças de segurança que, muitas vezes, «apanharam os assaltantes em perseguições» policiais.
Em sua opinião, outro dos factores explicativos da descida da criminalidade prende-se com a chamada «pro-actividade», designadamente um «conjunto de operações STOP» e de identificação de pessoas.
Quanto aos chamados «arrastões» na linha de Cascais e outras acções do género no interior de comboios, o presidente do OSCOT salientou que esse problema tem, «sem dúvida, uma dimensão policial», mas também uma «dimensão social» em que os «programas de integração» e a própria intervenção da polícia em determinados bairros é importante.
José Manual Anes considerou igualmente «importante» uma eficiente articulação entre as diferentes polícias, defendendo a ideia de que todas as forças policiais e de segurança deviam estar sob a alçada de um «único» ministério, mas sem perderem a sua identidade própria num «todo indiferenciado».
Uma das vantagens deste modelo organizativo das forças policiais e de segurança seria, por exemplo, «as informações estarem concentradas».
Fonte:tvi24