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#1
 DarkCode

DarkCode
Administrador
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Entre as perseguições, anomalia mais comum é a chuva colorida, da qual existem centenas e talvez milhares de exemplos. As mais drásticas são as “chuvas de sangue”. Corliss exprime a opinião convencional quando escreve que “A matéria corante nas chuvas de sangue acaba sendo inevitavelmente poeira avermelhada e matéria orgânica’, e atribui aos “supersticiosos”, pontos de vista contrários. De fato, o advérbio “inevitavelmente” é um exagero, e a caracterização das deficiências intelectuais das testemunhas e informantes é ilegítimas e não comprovadas. Ainda assim, são vistos com simpatia, por a chuva de sangue, além de inacreditáveis ao extremo, são muito alarmantes, e todo impulso intelectual e emocional nos leva a desacreditá-las sumariamente.
Em julho de 1841, os escravos de uma plantação no Condado de Wilson, Tennesse, informaram que, pouco antes do meio-dia, uma nuvem vermelha apareceu subitamente no céu limpo, e da nuvem caiu uma chuva de “matéria fibrosa muscular ensangüentada e adiposa”, nas palavras do médico da região W.P. Sayle, que a examinou no local. Sayle, juntou algumas amostras e escreveu a um professor de Química da Universidade de Nashville:
As partículas que envio, colhi com minhas próprias mãos. O trecho da superfície na qual caíram e a maneira regular com que se dispunham sobre algumas folhas de tabaco quase não deixam duvidas de terem caído em forma de chuva.... Estou enviando o que acho ser uma gota de sangue, sendo que as demais partículas estão compostas de músculos e gordura, embora a chuva apresentasse uma maior proporção de sangue do que de outros materiais.

Outro médico G.W.Basset, de Virginia, contou o seguinte caso ocorrido na primavera de 1850, em carta a um colega:
Por voltadas 4 h da tarde, na Sexta-feira da Paixão, uma pequena nuvem sobrevoou o Sr. Charles H. Clarke e vários criados meus, a alguns passos da margem sul do rio Pamunkey, na parte inferior do Condado de Hamover, Virginia, na fazenda chamada Farmington, e na parte inferior do Condadode Hamover, Virginia, na fazenda chamada Farmington, e despejou suas partes em uma superfície menor que 4 ha de terra, vários pedaços de carne e fígado, tão bem definidas que não deixaram margem de erro de caracterização. Esta manhã, colhi 120 a 180 gramas no local, distribuídas na superfície acima mencionada. Os pedaços colhidos nos pontos mais distantes, numa linha de noroeste a sudeste, estavam a 25 passos uns dos outros. Só um deles pesava quase 30 gramas. A direção da nuvem era de nordeste para sudeste, segundo descreveu o Sr. Clarke, que é um cavalheiro de inteligência e afirmada credibilidade. O Sr. Brown e eu vistamos o local de manhã, e todos ajudaram na coleta das 15 a 20 peças que agora tenho em meu poder e das quais lhe envio um amostra esperando que seja entregue ao Dr. Gilbson, para que ele determine que tipo de carne é. A carne e o fígado estão agora em perfeito estado e, quanto ao último vou pô-lo no álcool para futura inspeção dos curiosos.
Chuvas igualmente medonhas ocorrera, ao que dizem, no mês de fevereiro anterior, no dia 15, no Condado de Sampson, Carolina do Norte, quando pedaços de carne, fígado, miolos e sangue, todos com aspecto fresco, caíram de uma nuvem vermelha e espalharam-se em uma área de 9 m de largura por 250 a 300 m de comprimento. Segundo o San Francisco Herald, de 24 de julho de 1851, sangue e carne, cujos pedaços eram de tamanho variáveis entre um ovo de pombo e uma laranja pequena, caíram em uma chuva de 2 a 3 minutos sobre um posto do Exército em Benicia, Califórnia, cobrindo uma superfície de 30 m de largura por 300 m de comprimento.
Num domingo, em julho de 1869, ao que foi informado, apesar do céu claro, choveu sangue sobre 0,8 ha de um milharal perto de Los Angeles. Quem viu um cortejo fúnebre que incluía membros do clero não teve dúvidas de que a substancia era sangue. Além de grosso, vermelho-vivo, continha pêlos e porções de órgãos.
É mais fácil acreditar que histórias assim sejam inteiramente fictícias do que dar crédito as declarações complacentes que dizem que o material precipitado seja água colorida de matéria poeirenta ou vegetal. Esses casos, afinal, contam com testemunhas racionais e cultas e, além disso, não são os únicos. Houve uma chuva, vermelha-viva, que parecia sangue, durante um temporal em 16 e 17 de outubro de 1846, que espalhou terror entre algumas testemunhas francesas. Um químico que estudou o material em microscópio observou uma “grande quantidade de corpúsculos”. E houve um caso mais específico, quando, depois de uma chuva de matéria vermelha em Messignadi, Calábria, o Serviço Meteorológico italiano identificou-a como sangue de ave.
Em 8 de março de 1876, choveu “flocos de carne”em uma plantação do Condado de Bath, Kentuck, e uma testemunha valente provou uma amostra “absolutamente fresca” que lembrou-lhe, segundo o Scientific American (março de 1876), “carne de carneiro ou veado”. O evento amplamente divulgado, deflagrou muita polêmica e logo caiu vítima de duas explicações convencionais, contraditórias e nada convincentes. Uma era que o material era nostoque (algas verde-azuladas) que ali já existia no solo e brotou com a chuva. Na verdade, o céu estava limpo durante a precipitação. A segunda atestava que o material era vômito do bútio, mesmo sendo espesso e consistindo de inúmeros flocos de 1 a 10 cm2 e cobrindo solo, árvores e cercas em uma faixa de terra de 100 m de comprimento por 50 m de largura.
Em 1888, quando houve uma chuva vermelha na região mediterrânea, em duas ocasiões, com um intervalo de 12 dias entre elas, e as amostras foram queimadas, deixaram um “odor de matéria animal” forte e persistente, segundo o periódico cientifico francês L’Astronomie.
Como não podemos explica-los adequadamente, podemos ao menos nos sentir aliviados porque esses casos se tornam raríssimos depois do século XIX. Seja porque ocorrem menos amiúde, seja porque, devido a sua natureza extraterrena, chegam ao prelo com menos freqüência em uma época que Charles Fort chamou de “dias de estrangulamento menos eficiente”, só podemos especular. Há um caso raro corrido no século XX, registrados nos jornais de 30 de agosto de 1968 em São Paulo, Brasil, que fala de uma chuva de carne e sangue em duas pequenas cidades entre São Paulo e Rio de Janeiro. Diz a concisa declaração de uma autoridade:
Os pedaços de carne foram encontrados a distância de meio metro uns dos outros, com comprimentos que variam entre 5 e 20 cm. A carne era de textura esponjosa e de cor violeta e veio acompanhada de gotas de sangue. O céu na ocasião estava limpíssimo. Não havia aviões, antes, durante ou depois do evento, e tampouco pássaros no céu.

portal das curiosidades

#2
 CandyGaga

CandyGaga
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hum, mesmo interessante!

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