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Postado Sex 24 Set 2010 - 17:24
"O Enquadramento
Tenta fugir do clichet de colocar o assunto sempre no meio da fotografia. Deslocar o objecto principal da imagem do centro da mesma pode fazer toda a diferença para a tornar bem mais interessante e dinâmica. Ao enquadrares um tema, divide mentalmente o visor da câmara em três linhas verticais e três linhas horizontais, como no jogo do galo. As intersecções das linhas são os pontos mais interessantes da tua fotografia. É nesses pontos que deves colocar o tema ou os temas principais das tuas fotografias. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocares os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo. Muitas das máquinas digitais actuais já têm esta função disponível e sobrepõem essas linhas no visor LCD, bastando para isso ir ao menu configurar a câmara para as mostrar (procura a função “grelha” ou “gridline” no menu da máquina).
O Flash
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correcta. Usar o flash muito próximo do motivo pode deixar a fotografia toda clara, e usa-lo muito longe torna a fotografia escura. Lembra-te que os flashes incorporados nas máquinas têm um alcance limitado, normalmente entre três a cinco metros (os flashes externos de boa qualidade podem chegar aos treze metros). Por isso não adianta de nada deixar o flash ligado para uma fotografia onde o motivo a ser fotografado está a 10 ou 15 metros de distância. Gastas bateria sem qualquer resultado prático. Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Numa fotografia em contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como luz de preenchimento. Quando fores tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz por trás, como o sol, por exemplo, se não usares o flash vais notar que o sol vai ficar brilhante e da pessoa fotografada só te vai aparecer a silhueta. Para contrariar esta situação deves usar o flash da tua máquina que irá suprimir a falta de luz, deixando ambos visíveis.
O cuidado com o fundo
Deves ter sempre muito cuidado ao seleccionares o local onde vais fazer um retrato. A escolha do que aparece no fundo da imagem é tão importante como o que está em primeiro plano. Cores vibrantes, linhas e outros objectos podem interferir ou tirar a atenção do motivo fotografado. Um erro muito comum é tirar a fotografia de uma pessoa em frente a uma árvore ou um poste de iluminação, ficando o efeito desagradável de parecer que esses objectos lhe “saem” da cabeça. Uma forma de contrariar as distracções criadas pelos objectos existentes no fundo, é usares uma teleobjectiva (que desfoca o fundo) ou, obviamente, mudares de lugar ou de enquadramento.
Os Retratos
Aproxima-te. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, naturalmente, a pessoa. Não tenhas medo de te aproximares. Se quiseres, podes até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A uma distância suficientemente próxima é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que deves evitar é fazer um retrato com um “monte de nada” à volta da pessoa fotografada.
Olhar nos olhos
Tira as fotografias à altura dos olhos da pessoa. Para tirares fotografias de crianças põe-te de joelhos, senta-te, deita-te no chão, ou seja, faz o necessário para ficares ao nível delas.
As fotos verticais
Muitos assuntos exigem uma fotografia vertical. Se o motivo fotografado tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, usa a câmara na posição vertical. Esta regra aplica-se também a fotografias de corpo inteiro de pessoas em pé, excepto se for um grupo numeroso pois aí tens mesmo de usar o enquadramento horizontal para elas caberem todas na imagem.
Utilizar a luz
Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puderes, aproveita-a. Posiciona-te de forma a deixares a fonte de luz nas tuas costas, aproveitando assim a iluminação. Por vezes é impressionante a diferença que pode fazer um simples passo para o lado, quer na luz, quer no enquadramento. A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar as cores e suavizar os contornos, sendo também excelente para tirar retratos. É preciso ter muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma côr diferente da luz ambiente. Uma luz dura vai deixar as rugas e imperfeições muito mais visíveis.
A cor
A maioria das câmaras digitais já trazem sistemas de controlo de cor, vulgarmente chamados de “white balance” ou “controlo de brancos”. Esse controlo de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinadas fontes de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmara nem sempre são as mais indicadas para quem quer a maior fidelidade de cores. Apenas como exemplo, irás reparar que a configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afecto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos. Por isso a sugestão é: experimenta bastante o controle de cor até acertares na forma mais se adequa ao que pretendes.
Experimenta
Não há melhor dica do que esta: experimenta. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Lê do princípio ao fim o manual da tua câmara, para saberes tudo que ela é capaz e tenta todas as configurações possíveis. Faz muitas fotografias de teste com diversos parâmetros e guarda-as para as analisares e começares a “compreender” a tua máquina. A fotografia, tal e qual como qualquer outro processo criativo e artístico, é muito subjectiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e tua câmara, para depois fazeres o que quiseres de acordo com a tua sensibilidade. "
Tenta fugir do clichet de colocar o assunto sempre no meio da fotografia. Deslocar o objecto principal da imagem do centro da mesma pode fazer toda a diferença para a tornar bem mais interessante e dinâmica. Ao enquadrares um tema, divide mentalmente o visor da câmara em três linhas verticais e três linhas horizontais, como no jogo do galo. As intersecções das linhas são os pontos mais interessantes da tua fotografia. É nesses pontos que deves colocar o tema ou os temas principais das tuas fotografias. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocares os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo. Muitas das máquinas digitais actuais já têm esta função disponível e sobrepõem essas linhas no visor LCD, bastando para isso ir ao menu configurar a câmara para as mostrar (procura a função “grelha” ou “gridline” no menu da máquina).
O Flash
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correcta. Usar o flash muito próximo do motivo pode deixar a fotografia toda clara, e usa-lo muito longe torna a fotografia escura. Lembra-te que os flashes incorporados nas máquinas têm um alcance limitado, normalmente entre três a cinco metros (os flashes externos de boa qualidade podem chegar aos treze metros). Por isso não adianta de nada deixar o flash ligado para uma fotografia onde o motivo a ser fotografado está a 10 ou 15 metros de distância. Gastas bateria sem qualquer resultado prático. Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Numa fotografia em contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como luz de preenchimento. Quando fores tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz por trás, como o sol, por exemplo, se não usares o flash vais notar que o sol vai ficar brilhante e da pessoa fotografada só te vai aparecer a silhueta. Para contrariar esta situação deves usar o flash da tua máquina que irá suprimir a falta de luz, deixando ambos visíveis.
O cuidado com o fundo
Deves ter sempre muito cuidado ao seleccionares o local onde vais fazer um retrato. A escolha do que aparece no fundo da imagem é tão importante como o que está em primeiro plano. Cores vibrantes, linhas e outros objectos podem interferir ou tirar a atenção do motivo fotografado. Um erro muito comum é tirar a fotografia de uma pessoa em frente a uma árvore ou um poste de iluminação, ficando o efeito desagradável de parecer que esses objectos lhe “saem” da cabeça. Uma forma de contrariar as distracções criadas pelos objectos existentes no fundo, é usares uma teleobjectiva (que desfoca o fundo) ou, obviamente, mudares de lugar ou de enquadramento.
Os Retratos
Aproxima-te. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, naturalmente, a pessoa. Não tenhas medo de te aproximares. Se quiseres, podes até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A uma distância suficientemente próxima é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que deves evitar é fazer um retrato com um “monte de nada” à volta da pessoa fotografada.
Olhar nos olhos
Tira as fotografias à altura dos olhos da pessoa. Para tirares fotografias de crianças põe-te de joelhos, senta-te, deita-te no chão, ou seja, faz o necessário para ficares ao nível delas.
As fotos verticais
Muitos assuntos exigem uma fotografia vertical. Se o motivo fotografado tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, usa a câmara na posição vertical. Esta regra aplica-se também a fotografias de corpo inteiro de pessoas em pé, excepto se for um grupo numeroso pois aí tens mesmo de usar o enquadramento horizontal para elas caberem todas na imagem.
Utilizar a luz
Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puderes, aproveita-a. Posiciona-te de forma a deixares a fonte de luz nas tuas costas, aproveitando assim a iluminação. Por vezes é impressionante a diferença que pode fazer um simples passo para o lado, quer na luz, quer no enquadramento. A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar as cores e suavizar os contornos, sendo também excelente para tirar retratos. É preciso ter muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma côr diferente da luz ambiente. Uma luz dura vai deixar as rugas e imperfeições muito mais visíveis.
A cor
A maioria das câmaras digitais já trazem sistemas de controlo de cor, vulgarmente chamados de “white balance” ou “controlo de brancos”. Esse controlo de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinadas fontes de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmara nem sempre são as mais indicadas para quem quer a maior fidelidade de cores. Apenas como exemplo, irás reparar que a configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afecto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos. Por isso a sugestão é: experimenta bastante o controle de cor até acertares na forma mais se adequa ao que pretendes.
Experimenta
Não há melhor dica do que esta: experimenta. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Lê do princípio ao fim o manual da tua câmara, para saberes tudo que ela é capaz e tenta todas as configurações possíveis. Faz muitas fotografias de teste com diversos parâmetros e guarda-as para as analisares e começares a “compreender” a tua máquina. A fotografia, tal e qual como qualquer outro processo criativo e artístico, é muito subjectiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e tua câmara, para depois fazeres o que quiseres de acordo com a tua sensibilidade. "
