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«O Gana tem 25 milhões de habitantes e quatro oncologistas» 202
A maioria das pessoas que contrair cancro nos países pobres morrerá da doença, o que acontecerá a menos de metade dos doentes oncológicos nas nações ricas, alertam especialistas citados esta segunda-feira pela imprensa estrangeira.

«O Gana tem 25 milhões de habitantes e quatro oncologistas. Na Serra Leoa não há nenhum», apontou David Kerr, especialista em oncologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Segundo a Agência Internacional de Investigação do Cancro, a doença poderá ainda matar mais de 13,2 milhões de pessoas por ano em 2030, o equivalente a quase o dobro dos óbitos ocorridos em 2008, na maioria dos casos em países de médio e baixo recursos.

Tal como no caso do VIH/sida, os países ricos valem-se, no cancro, de medicamentos eficazes, médicos bem preparados e políticas de sensibilização e prevenção. Mas, nas nações pobres, onde os fármacos contra o cancro e o conhecimento dos especialistas sobre a doença são escassos, os carcinomas são quase sempre letais (em 75 por cento dos casos).

«As pessoas crêem que o cancro é uma doença dos mais velhos, dos ricos, dos ocidentais, mas, em 2020, 70 por cento dos novos casos de cancro ocorrerão no mundo em desenvolvimento», declarou David Kerr.

Contudo, só cerca de cinco por cento dos recursos globais para o cancro se destinam às nações com menos recursos, onde, avisam os peritos, rareia o conhecimento sobre a prevenção da doença e a forma como administrar medicamentos para curar a patologia ou mantê-la controlada.

De acordo com os investigadores, nos países pobres o cancro mata anualmente mais do que a sida, a tuberculose e o paludismo juntos e estima-se que venha a ser ainda mais letal. Solução? «O cancro requer o mesmo enfoque» do que a sida, no sentido dos mais ricos também ajudarem os mais pobres, defende o especialista britânico.

«Trata-se de investir no aumento do nível de consciência e em detectar a doença quanto antes. Depois, é muito mais fácil curar um cancro do tamanho de uma uva do que um do tamanho de uma toranja», comparou Kerr.

TVI24

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