Postado Sex 1 Out 2010 - 19:31
A associação ambientalista Quercus alertou esta sexta-feira, no Dia Nacional da Água, que o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), aprovado no Conselho de Ministros de 30 de Junho de 2005, continua «na gaveta» e exige medidas, escreve a Lusa.
A associação lembra que o abastecimento de água às populações corresponde a oito por cento do consumo total nacional, mas representa 46 por cento dos custos efectivos de produção de água.
Para este sector, o PNUEA prevê um aumento da eficiência na utilização de 20 por cento em 10 anos, correspondendo a uma poupança estimada em 160 milhões de metros cúbicos por ano, mas com a não aplicação do programa não há dados sobre a eficiência no consumo, dados esses que permitiriam a selecção das medidas mais adequadas e com melhor eficiência de custo, observa a Quercus.
Segundo a Quercus, um conjunto de medidas de poupança de água que foram devidamente listadas e avaliadas deveriam estar já há alguns anos em aplicação nos sectores da agricultura (o maior consumidor e com maior desperdício), do abastecimento de água de consumo humano e da indústria.
«As acções são fundamentais para reduzir os custos das entidades e dos consumidores e deviam fazer parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável do país e de uma melhor preparação para épocas de seca», refere a Quercus.
De acordo com a associação ambientalista, só com um preço justo e equilibrado à escala do país e metas de consumo (ou eficiência) obrigatórias estabelecidas desde já pela entidade reguladora (ERSAR) será possível obter os resultados esperados em termos de poupança/eficiência na água para consumo humano.
Quanto à reutilização da água, a Quercus refere o «quão longe» Portugal ainda está do objectivo presente no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais de se atingir pelo menos 10 por cento de reutilização das águas residuais tratadas até 2013.
A Quercus pretende também no Dia da Água divulgar um trabalho sobre a qualidade a água de consumo humano.
«Quando um litro de água engarrafada custa por vezes tanto como um litro de gasolina, é sujeito a um controlo menos intensivo de acordo com a legislação e tem custos ambientais elevados associados ao transporte e à embalagem, parece-nos indispensável corrigir os problemas identificados e restabelecer, nos locais em risco ou onde houve problemas, a confiança no consumo pela torneira deste que é o líquido mais precioso», conclui a Quercus.
Fonte:tvi24
A associação lembra que o abastecimento de água às populações corresponde a oito por cento do consumo total nacional, mas representa 46 por cento dos custos efectivos de produção de água.
Para este sector, o PNUEA prevê um aumento da eficiência na utilização de 20 por cento em 10 anos, correspondendo a uma poupança estimada em 160 milhões de metros cúbicos por ano, mas com a não aplicação do programa não há dados sobre a eficiência no consumo, dados esses que permitiriam a selecção das medidas mais adequadas e com melhor eficiência de custo, observa a Quercus.
Segundo a Quercus, um conjunto de medidas de poupança de água que foram devidamente listadas e avaliadas deveriam estar já há alguns anos em aplicação nos sectores da agricultura (o maior consumidor e com maior desperdício), do abastecimento de água de consumo humano e da indústria.
«As acções são fundamentais para reduzir os custos das entidades e dos consumidores e deviam fazer parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável do país e de uma melhor preparação para épocas de seca», refere a Quercus.
De acordo com a associação ambientalista, só com um preço justo e equilibrado à escala do país e metas de consumo (ou eficiência) obrigatórias estabelecidas desde já pela entidade reguladora (ERSAR) será possível obter os resultados esperados em termos de poupança/eficiência na água para consumo humano.
Quanto à reutilização da água, a Quercus refere o «quão longe» Portugal ainda está do objectivo presente no Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais de se atingir pelo menos 10 por cento de reutilização das águas residuais tratadas até 2013.
A Quercus pretende também no Dia da Água divulgar um trabalho sobre a qualidade a água de consumo humano.
«Quando um litro de água engarrafada custa por vezes tanto como um litro de gasolina, é sujeito a um controlo menos intensivo de acordo com a legislação e tem custos ambientais elevados associados ao transporte e à embalagem, parece-nos indispensável corrigir os problemas identificados e restabelecer, nos locais em risco ou onde houve problemas, a confiança no consumo pela torneira deste que é o líquido mais precioso», conclui a Quercus.
Fonte:tvi24