Postado Ter 12 Out 2010 - 13:58
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) quer saber se o Ministério da Saúde vai continuar a financiar o transporte de doentes em ambulâncias, propondo uma reavaliação global desta actividade.
Os bombeiros têm que ter um «conhecimento antecipado da evolução previsível» do transporte de doentes no quadro das medidas de contenção do Ministério da Saúde (MS), disse à agência Lusa o presidente da LBP, Duarte Caldeira.
De acordo com o responsável, o MS recorreu, nos últimos 20 anos, aos bombeiros para garantir uma «parte substancial» do direito ao transporte de doentes, tendo as instituições se dotado de equipamentos, recursos e meios humanos. No entanto, tem-se verificado uma «redução significativa» do número de transportes solicitados aos bombeiros sem qualquer anúncio, adiantou.
«Queremos perceber se estamos perante uma situação meramente conjuntural, que não resulta de uma alteração de substância, ou se estamos na presença de uma reformulação ao direito de transporte de doentes», afirmou Duarte Caldeira, acrescentando que esta resposta não pode ser adiada.
Nesse sentido, a LBP pediu ao Ministério da Saúde para que seja feita uma reavaliação da actividade do transporte de doentes. De acordo com o mesmo responsável, essa reavaliação tem que ser feita em conjunto com os bombeiros.
A LBP vai reunir-se com o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, a 19 de Outubro. No encontro, a Liga quer também que o secretário de Estado tenha uma resposta para a dívida, que ascende a mais de 20 milhões de euros, dos hospitais aos corpos de bombeiros relativa ao transporte de doentes.
Além da dívida de 20 milhões de euros dos hospitais, o INEM também não paga aos bombeiros desde Maio, montante que a LBP ainda não apurou. Duarte Caldeira adiantou, no entanto, que a dívida do INEM aos corpos dos bombeiros está em vias de ser resolvida.
Fonte:tvi24
Os bombeiros têm que ter um «conhecimento antecipado da evolução previsível» do transporte de doentes no quadro das medidas de contenção do Ministério da Saúde (MS), disse à agência Lusa o presidente da LBP, Duarte Caldeira.
De acordo com o responsável, o MS recorreu, nos últimos 20 anos, aos bombeiros para garantir uma «parte substancial» do direito ao transporte de doentes, tendo as instituições se dotado de equipamentos, recursos e meios humanos. No entanto, tem-se verificado uma «redução significativa» do número de transportes solicitados aos bombeiros sem qualquer anúncio, adiantou.
«Queremos perceber se estamos perante uma situação meramente conjuntural, que não resulta de uma alteração de substância, ou se estamos na presença de uma reformulação ao direito de transporte de doentes», afirmou Duarte Caldeira, acrescentando que esta resposta não pode ser adiada.
Nesse sentido, a LBP pediu ao Ministério da Saúde para que seja feita uma reavaliação da actividade do transporte de doentes. De acordo com o mesmo responsável, essa reavaliação tem que ser feita em conjunto com os bombeiros.
A LBP vai reunir-se com o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, a 19 de Outubro. No encontro, a Liga quer também que o secretário de Estado tenha uma resposta para a dívida, que ascende a mais de 20 milhões de euros, dos hospitais aos corpos de bombeiros relativa ao transporte de doentes.
Além da dívida de 20 milhões de euros dos hospitais, o INEM também não paga aos bombeiros desde Maio, montante que a LBP ainda não apurou. Duarte Caldeira adiantou, no entanto, que a dívida do INEM aos corpos dos bombeiros está em vias de ser resolvida.
Fonte:tvi24