Postado Ter 21 Dez 2010 - 9:49
São nove horas da manhã, levanto-me e vou à casa de banho. Volto para o quarto, e olho-me ao espelho, vejo a minha cara, o meu corpo, e o meu pijama. Sinto algo no espelho a mexer-se, sinto que há algum ser dentro do espelho. Páro, esfrego os olhos, e volto a olhar para ele. De repente, o ser do espelho levanta a mão e convida-me a entrar nele. " Mas afinal, o que é isto? " - penso eu.
Dou o primeiro passado com receio que algo aconteça, e levanto o outro pé.. De repente, fecho os olhos, e cheguei. " Mas onde estou eu? " - questiono-me.
Vejo muita gente vestida com roupas douradas, lembrei-me logo de gente rica. Olho para mim, e sou o único de pijama.
" Que mundo é este? Onde vim parar? " - questiono-me de novo.
Ouço uma voz suave e arrepiante no meu ouvido, que me diz " Estás no mundo encantado, aqui não há sofrimento, muito menos a dor ". Depois de ouvir isto, fiquei quieto com medo que alguém me fizesse mal, e à minha frente só tinha feiras, e muita gente a rir-se. Dou dois paços atrás para ver se há alguma maneira de fugir dali, olho para trás, e não há nada, apenas um bosque escuro e sombrio.
Sigo em frente, como quem não tem medo de nada, e gosta de arriscar. Encontro uma rapariga, sozinha, sentada a uma árvore, cujo fruto era o amor. " Está tudo bem? " - perguntei-lhe eu, com ar de preocupado. " Estou sozinha, sinto-me triste e abandonada... " - respondeu-me ela com ar de tristeza, e começou a soluçar.
Estendi-lhe a minha mão, e com a outra, fiz o gesto de convite. Sorrimos os dois um para o outro, penso que a consegui pôr a sorrir com algumas piadas que lhe contei. Aquele sorriso dela, era brilhante, os olhos pareciam vidro, e as suas mãos, eram suaves como... não sei, acho que não há nada comparado àquelas mãos.
" Mas afinal, se aqui não há dor, porquê esta linda rapariga aqui, assim? " - fiquei eu a pensar..
Ela contou-me a sua história, tinha sido abandonada pelos pais, não sabia deles à mais de mês. Fomos a correr a um idoso, que estava numa tenda com o nome " O Futuro, é aqui! ". Contamos-lhe a história toda, entregamos as nossas mãos, pois podíamos ter algo relacionado.. Ele ficou a rir-se baixinho e pronunciou: " Vocês, são como dois rios.. Um dia, vão se encontrar e vão juntar as vossas águas! ". Saímos de lá, e ficamos a pensar..
Encostamo-nos opostamente, ao lado da árvore da saudade, e disse-me ela: " O que é bom, acaba depressa! ".
Senti um arrepio, depois de ela ter dito o que disse.
Sinto algo a estremecer, parece que o mundo vai cair.. " O que é isto?! " - grito eu.
De repente, passei a estar deitado na minha cama, coberto com o lençol até ao nariz, e ouço a voz da minha mãe: " João, está na hora.. Acorda. ".
Depois disso, deixei-me a pensar, levantei-me, fui em frente ao espelho, trupei e nada aconteceu.. juntei o meu ouvido a ele, e nada aconteceu. " Afinal, isto tudo não passou de um sonho.. ".
Dou o primeiro passado com receio que algo aconteça, e levanto o outro pé.. De repente, fecho os olhos, e cheguei. " Mas onde estou eu? " - questiono-me.
Vejo muita gente vestida com roupas douradas, lembrei-me logo de gente rica. Olho para mim, e sou o único de pijama.
" Que mundo é este? Onde vim parar? " - questiono-me de novo.
Ouço uma voz suave e arrepiante no meu ouvido, que me diz " Estás no mundo encantado, aqui não há sofrimento, muito menos a dor ". Depois de ouvir isto, fiquei quieto com medo que alguém me fizesse mal, e à minha frente só tinha feiras, e muita gente a rir-se. Dou dois paços atrás para ver se há alguma maneira de fugir dali, olho para trás, e não há nada, apenas um bosque escuro e sombrio.
Sigo em frente, como quem não tem medo de nada, e gosta de arriscar. Encontro uma rapariga, sozinha, sentada a uma árvore, cujo fruto era o amor. " Está tudo bem? " - perguntei-lhe eu, com ar de preocupado. " Estou sozinha, sinto-me triste e abandonada... " - respondeu-me ela com ar de tristeza, e começou a soluçar.
Estendi-lhe a minha mão, e com a outra, fiz o gesto de convite. Sorrimos os dois um para o outro, penso que a consegui pôr a sorrir com algumas piadas que lhe contei. Aquele sorriso dela, era brilhante, os olhos pareciam vidro, e as suas mãos, eram suaves como... não sei, acho que não há nada comparado àquelas mãos.
" Mas afinal, se aqui não há dor, porquê esta linda rapariga aqui, assim? " - fiquei eu a pensar..
Ela contou-me a sua história, tinha sido abandonada pelos pais, não sabia deles à mais de mês. Fomos a correr a um idoso, que estava numa tenda com o nome " O Futuro, é aqui! ". Contamos-lhe a história toda, entregamos as nossas mãos, pois podíamos ter algo relacionado.. Ele ficou a rir-se baixinho e pronunciou: " Vocês, são como dois rios.. Um dia, vão se encontrar e vão juntar as vossas águas! ". Saímos de lá, e ficamos a pensar..
Encostamo-nos opostamente, ao lado da árvore da saudade, e disse-me ela: " O que é bom, acaba depressa! ".
Senti um arrepio, depois de ela ter dito o que disse.
Sinto algo a estremecer, parece que o mundo vai cair.. " O que é isto?! " - grito eu.
De repente, passei a estar deitado na minha cama, coberto com o lençol até ao nariz, e ouço a voz da minha mãe: " João, está na hora.. Acorda. ".
Depois disso, deixei-me a pensar, levantei-me, fui em frente ao espelho, trupei e nada aconteceu.. juntei o meu ouvido a ele, e nada aconteceu. " Afinal, isto tudo não passou de um sonho.. ".