Postado Qua 29 Dez 2010 - 16:59
O encerramento de vários restaurantes chineses marcou os primeiros tempos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e conduziu ao fecho posterior de outros que não aguentaram a falta de clientes por causa da má imagem. Cinco anos após a criação da ASAE, todos reconhecem que sobreviveram "os melhores".
Em 2006, a "Operação Oriente" da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) encerrou 14 restaurantes chineses após uma inspecção que detectou irregularidades em 113 de 130 estabelecimentos investigados.
A taxa de incumprimento detectada pela ASAE foi na ordem dos 89% e as imagens televisivas da operação, dando conta da falta de higiene de alguns dos restaurantes inspecionados levou muitos clientes a afastarem-se destes estabelecimentos.
Quando se assinalam cinco anos da ASAE, o inspector-geral, António Nunes, disse à agência Lusa que esta acção foi motivada por "muitas queixas nesse sector tradicional de produtos orientais".
"Tivemos de os verificar e encontrámos o que encontrámos", disse. António Nunes diz que "hoje a realidade é totalmente diferente".
"Os que estavam mal saíram e os que não estavam bem, mas queriam estar, melhoraram, em parte devido a uma intensa actividade com a Embaixada da China e com a associação dos comerciantes chineses, bem como outras actividades de origem asiática", explicou.
Ping Chow, da Liga dos Chineses em Portugal, disse à Lusa que a visita da ASAE em 2006 fez "bastantes estragos", mas também "obrigou o sector a adoptar sistemas mais sofisticados e mais aceitáveis".
"Houve eliminação dos mais fracos e dos menos preparados", adiantou.
Ping Chow diz que esta acção da ASAE teve como principal aspecto negativo o ter transmitido uma imagem geral de que todos os restaurantes estavam em condições inaceitáveis e com falta de higiene".
Esta imagem afastou os clientes e esta distância levou a que muitos restaurantes, "mesmo os que estavam em boas condições", não sobrevivessem.
Ping Chow estima que cerca de 40% dos restaurantes chineses tenham encerrado em resultado - imediato ou posterior - da iniciativa da ASAE.
Mas este dirigente enaltece o facto de a operação ter permitido que agora só "os melhores" estejam a funcionar.
Em 2006, a "Operação Oriente" da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) encerrou 14 restaurantes chineses após uma inspecção que detectou irregularidades em 113 de 130 estabelecimentos investigados.
A taxa de incumprimento detectada pela ASAE foi na ordem dos 89% e as imagens televisivas da operação, dando conta da falta de higiene de alguns dos restaurantes inspecionados levou muitos clientes a afastarem-se destes estabelecimentos.
Quando se assinalam cinco anos da ASAE, o inspector-geral, António Nunes, disse à agência Lusa que esta acção foi motivada por "muitas queixas nesse sector tradicional de produtos orientais".
"Tivemos de os verificar e encontrámos o que encontrámos", disse. António Nunes diz que "hoje a realidade é totalmente diferente".
"Os que estavam mal saíram e os que não estavam bem, mas queriam estar, melhoraram, em parte devido a uma intensa actividade com a Embaixada da China e com a associação dos comerciantes chineses, bem como outras actividades de origem asiática", explicou.
Ping Chow, da Liga dos Chineses em Portugal, disse à Lusa que a visita da ASAE em 2006 fez "bastantes estragos", mas também "obrigou o sector a adoptar sistemas mais sofisticados e mais aceitáveis".
"Houve eliminação dos mais fracos e dos menos preparados", adiantou.
Ping Chow diz que esta acção da ASAE teve como principal aspecto negativo o ter transmitido uma imagem geral de que todos os restaurantes estavam em condições inaceitáveis e com falta de higiene".
Esta imagem afastou os clientes e esta distância levou a que muitos restaurantes, "mesmo os que estavam em boas condições", não sobrevivessem.
Ping Chow estima que cerca de 40% dos restaurantes chineses tenham encerrado em resultado - imediato ou posterior - da iniciativa da ASAE.
Mas este dirigente enaltece o facto de a operação ter permitido que agora só "os melhores" estejam a funcionar.