![[Português] Contrato de Leitura - O Diário de Anne Frank E6nzbFu](https://2img.net/h/i.imgur.com/e6nzbFu.png)
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Postado Sáb 8 Jan 2011 - 17:24
![[Português] Contrato de Leitura - O Diário de Anne Frank Cm346](https://2img.net/h/oi55.tinypic.com/cm346.jpg)
Anne Frank nasceu a 12 de Junho de 1929 em Frankfurt-am-Main na Alemanha no seio de uma família judaica.
Em 1933 a família Frank decidiu partir para Amesterdão, na Holanda juntamente com mais quatro pessoas (família van Daan e Dussel) para um anexo que ficava por cima do escritório do seu pai, ao qual ela chamava de "Anexo Secreto".
De 12 de Junho de 1942 a 1 de Agosto de 1944 ela escrevia no seu diário coisas sobre o seu dia-a-dia no anexo. A 4 de Agosto foram levados para os campos de concentração onde vem a morrer de tifo em Março de 1945 em Bergen-Belsen, duas semanas antes do campo ser libertado.
O livro fala sobre uma história verídica que se passou durante a 2ª Guerra Mundial.
A família Frank depois de saber que os judeus iam ser expulsos/deportados da Alemanha para irem para campos de trabalho, os supostos campos de concentração. Eles então decidem ir para o esconderijo (o anexo secreto) que ficava por cima do escritório do seu pai, em Amesterdão.
Mas juntamente com eles vai também passado alguns dias a família van Daan (o Sr. e a Sra. van Daan e o filho Peter por quem Anne se apaixona) e uns dias depois dos van Daan chegarem vai também um dentista (Dussel) com o qual Anne não gosta nada e vai ter de dividir o quarto.
Como não podiam fazer nenhum barulho ouviam uma rádio de Londres na qual ouviram que quem tivesse diários, jornais ou outros documentos que falassem sobre o que se passou na 2ª Guerra Mundial. Anne mal ouviu essa notícia foi logo reorganizar o seu diário pois ela queria publicar um livro baseado no diário mal acabasse a Guerra e começou a escrever tudo o que acontecia no anexo, as suas brigas com a mãe de quem não gostava muito. Foram anos muito difíceis para todos eles pois viviam num espaço pequeno, pouco confortável e sem liberdade.Não podiam ver o Sol pois alguém os podia ver. E a comida era pouca, pois tinham que dividir entre todos porque não tinham muito dinheiro. Mas tinham algumas ajudas dos colegas dos pai de Anne.
Foram para o anexo em Junho de 1942 e ficaram até 4 de Agosto de 1944 que foi quando foram denunciados às tropas alemãs (supostamente por um trabalhador novo lá do escritório) e foram presos. Só o pai de Anne sobreviveu, Anne e as outras pessoas do Anexo foram mandados para campos de concentração onde mais tarde morreram.
Depois de o pai de Anne voltar para Amesterdão, Miep (uma colega do escritório, que os ajudou sempre quando estiveram no anexo), deu-lhe o diário de Anne o qual vem a publicar em 1947.
Faleceu em 1980 mas deixou o grande sonho de Anne que era publicar o diário.
Falecimentos dos moradores do Anexo Secreto:
Herman van Pels(Sr./Hermman Van Dann) - foi, segundo o testemunho de Otto Frank(pai de Anne), morto nas câmaras de gás em Auschwitz, em Outubro ou Novembro de 1944, pouco antes de as câmaras de gás serem desmanteladas.Auguste van Pels(Sra./Petronella van Dann) - foi transportada de Auschwitz para Bergen-Belsen, daí para Buchenwald, depois para Theresienstadt, a 9 de Abril de 1945, e aparentemente ainda para outro campo de concentração depois disso. É certo que não sobreviveu, embora a data da sua morte seja desconhecida.
Peter van Pels (Peter van Dann) - foi obrigado a participar na "marcha da morte" do dia 16 de Janeiro de 1945, de Auschwitz para Mauthausen (Áustria), onde morreu a 5 de Maio de 1945, três dias antes de o campo ser libertado.
Fritz Pfeffer (Albert Dussel) - morreu a 20 de Dezembro de 1944 no campo de concentração de Neuengamme, para onde fora transferidos de Buchenwald ou de Sachsenhausen.
Edith Frank (mãe de Anne) - morreu em Auschwitz-Birkenau no dia 6 de Janeiro de 1945, de fome e exaustão.
Margot (irmã de Anne) e Anne Frank - foram transportadas de Auschwitz no final de Outubro e levadas para Bergen-Belsen, um campo de concentração perto de Hannover (Alemanha). A epidemia de tifo que rebentou no Inverno de 1944-1945, em resultado das condições higiénicas horrendas, matou milhares de prisioneiros, incluindo Margot e, alguns dias depois, Anne. Esta deve ter morrido em finais de Fevereiro ou princípios de Março. Os corpos de ambas as raparigas foram provavelmente lançados nas valas comuns de Bergen-Belsen. O campo foi libertado pelas tropas britânicas em 12 de Abril de 1945.
Otto Frank (pai de Anne) - foi o único dos oito que sobreviveu aos campos de concentração: Depois de o campo de Auschwitz ser libertado pelas tropas russas. Otto foi repatriado para Amesterdão, através de Odesse e Marselle. Chegou a Amesterdão no dia 3 de Junho de 1945, e aí ficou até 1953, altura em que se mudou para Basileia (Suiça), onde vivia com a sua irmã e respectiva família e, mais tarde, também o seu irmão. Casou com Elfriede Markovitz Geiringer, originária de Viena, que sobrevivera a Auschwitz e perdera o marido e um filho em Mauthausen. Até à sua morte, em 19 de Agosto de 1980, Otto Frank continuou a viver em Birsfelden, nos arredores de Basileia, onde se dedicou a partilhar a mensagem do diário da filha com as pessoas de todo o mundo.
"Todos conhecem a história profundamente dramática da jovem Anne Frank.
Publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, o Diário veio revelar ao mundo o que fora, durante dois longos anos, o dia-a-dia de uma adolescente condenada a uma voluntária auto-reclusão, para tentar escapar à sorte dos judeus que os alemães haviam começado a deportar para supostos «campos de trabalho».
Tentativa sem final feliz. Em Agosto de 1944, todos aqueles que estavam escondidos no pequeno anexo secreto onde a jovem habitava foram presos. Após uma breve passagem por Westerbork e Auschwitz, Anne Frank acaba então por ir parar a Bergen-Belsen, onde vem a morrer em Março de 1945, a escassos dois meses do final da guerra na Europa.
Traduzido em 67 línguas, este documento excepcional, de que a Livros do Brasil se orgulha de lançar agora a edição definitiva, vendeu já mais de 31 milhões de exemplares e é, seguramente, um dos livros mais lidos, discutidos e amados de toda a história do mundo.
Importa enfim acrescentar que esta edição definitiva contém toda uma série de passos que haviam sido omitidos por decisão do pai, que não tinha querido que alguns comentários de Anne Frank relativos à mãe fossem divulgados. O resultado final é um retrato extraordinário de uma adolescente em busca da sua identidade, durante um dos mais trágicos períodos jamais vividos pela humanidade"
Publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, o Diário veio revelar ao mundo o que fora, durante dois longos anos, o dia-a-dia de uma adolescente condenada a uma voluntária auto-reclusão, para tentar escapar à sorte dos judeus que os alemães haviam começado a deportar para supostos «campos de trabalho».
Tentativa sem final feliz. Em Agosto de 1944, todos aqueles que estavam escondidos no pequeno anexo secreto onde a jovem habitava foram presos. Após uma breve passagem por Westerbork e Auschwitz, Anne Frank acaba então por ir parar a Bergen-Belsen, onde vem a morrer em Março de 1945, a escassos dois meses do final da guerra na Europa.
Traduzido em 67 línguas, este documento excepcional, de que a Livros do Brasil se orgulha de lançar agora a edição definitiva, vendeu já mais de 31 milhões de exemplares e é, seguramente, um dos livros mais lidos, discutidos e amados de toda a história do mundo.
Importa enfim acrescentar que esta edição definitiva contém toda uma série de passos que haviam sido omitidos por decisão do pai, que não tinha querido que alguns comentários de Anne Frank relativos à mãe fossem divulgados. O resultado final é um retrato extraordinário de uma adolescente em busca da sua identidade, durante um dos mais trágicos períodos jamais vividos pela humanidade"
