Postado Sáb 6 Ago 2011 - 19:02
"Pensei que a minha vida tinha mudado, mas agora tenho a certeza de que ele só vai parar quando me matar." Com as lágrimas a correr pelo rosto, Ana (nome fictício), de 35 anos, recorda os momentos de pânico que viveu anteontem, quando o ex-marido, de 39, tentou matá-la à porta da casa dos pais, em Vilarinho, Santo Tirso. Ana conseguiu escapar, refugiando-se na casa de uma vizinha. O filho mais velho do casal, com 12 anos, assistiu a tudo e chamou a GNR. Paulo foi detido no mesmo dia em casa, em S. Martinho do Campo, pela PJ do Porto, e vai aguardar julgamento na prisão.
"É a obsessão dele por mim que o vai levar a cometer uma loucura", diz Ana, em desespero. A operária têxtil, de 35 anos, que passou quase um ano em centros de acolhimento para vítimas de violência doméstica, teme agora pela sua vida e pela dos dois filhos, de 12 e 8 anos. "Ele disse ao meu filho mais velho que ia fazer mal à mãe e aos avós. Os meninos estão cheios de medo", contou a mulher ao Correio da Manhã.
Anteontem, cerca do meio dia, o homem com quem esteve casada 17 anos esperou que ela chegasse a casa no Bairro da Baiona, em Vilarinho, e atacou--a com uma navalha. Ana foi surpreendida dentro do carro e golpeada várias vezes na nuca, nos braços e nas mãos. "Só pensei em proteger o peito. Ele vinha mesmo para me matar."
A mulher conseguiu fugir e os vizinhos ajudaram-na a esconder-se do agressor.
Fonte: Correio da Manhã
"É a obsessão dele por mim que o vai levar a cometer uma loucura", diz Ana, em desespero. A operária têxtil, de 35 anos, que passou quase um ano em centros de acolhimento para vítimas de violência doméstica, teme agora pela sua vida e pela dos dois filhos, de 12 e 8 anos. "Ele disse ao meu filho mais velho que ia fazer mal à mãe e aos avós. Os meninos estão cheios de medo", contou a mulher ao Correio da Manhã.
Anteontem, cerca do meio dia, o homem com quem esteve casada 17 anos esperou que ela chegasse a casa no Bairro da Baiona, em Vilarinho, e atacou--a com uma navalha. Ana foi surpreendida dentro do carro e golpeada várias vezes na nuca, nos braços e nas mãos. "Só pensei em proteger o peito. Ele vinha mesmo para me matar."
A mulher conseguiu fugir e os vizinhos ajudaram-na a esconder-se do agressor.
Fonte: Correio da Manhã