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#1
 Guardian

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A Além do Jogo teve como proposta ser um espaço opinativo para discutir o impacto dos videogames na chamada vida real. E foi surpreendente descobrir quão profundo é esse impacto, além do que eu imaginava quando a coluna começou lá nos idos de março.

Entre as que mais me marcaram, está a que discute como #videogamematatanto quanto literatura ou cinema, mas ganham espaço privilegiado na mídia sensacionalista. Ou a que discute as dificuldades dos jogadores daltônicos– como esse que vos escreve –, de portadores de deficiência e como com vontade até mesmo quem não tem visão nenhuma pode jogar. E as particularidades das narrativas procedimentaisnos jogos, nas quais a história é ditada pelo próprio jogador.

Não existe nada como os videogames. Mais do que uma arte, os games podem proporcionar a experiência de uma conjunção de diversas artes como música, cinema, literatura e ainda trazer um nível de interatividade que os diferenciam de qualquer forma artística.

O que faltou?

A música dos games – além de ser praticamente um gênero a parte – também traz particularidades interessantes como a música modular que é composta conforme se joga. Como a de “Red Dead Redemption”, na qual diferentes ações do jogador como atirar ou subir num cavalo “tocam” um novo instrumento.

Desde os primeiros arcades grupinhos, se formavam para ver alguém particularmente bom jogando, e o mundo dos esportes eletrônicos é outro rico tema para se abordar. Especialmente na Coréia do Sul, país no qual o sucesso dos cyberatletas não deve nada ao dos astros de esportes menos, digamos, virtuais.

Newsgames usados para transmitir notícias de forma interativas, lembrar os jogos com múltiplos finais como “Chrono Trigger”, como games quase gratuitos de plataformas móveis impactam os consoles tradicionais, a representação das mulheres nos jogos eletrônicos. Acho que a coluna sequer tocou a riqueza de temas que os videogames proporcionam.

O que eu aprendi

Sempre gostei de jogar, mas nesse tempo eu aprendi que os videogames são muito mais do que um hobby ou entretenimento para os gamers. Eles demarcam os momentos de nossas vidas. Ao lembrarem de um jogo do Sonic, jogadores são transportados de volta ao Natal que desembrulharam seu Mega Drive. Ou quando jogaram “Super Mario Bros.” com parentes queridos que não estão mais vivos. Ou quando chegavam correndo do colégio, a mochila atirada para cima da cama e a única preocupação jogar madrugada adentro, talvez com a luz do quarto apagada e tentando não fazer barulho para acordar os pais. Até alguns mais jovens lembram dos “saudosos” tempos de quando jogavam PlayStation 2, não mais de cinco anos atrás.

Eu aprendi como, disfarçados de mera diversão inconsequente, os videogames são um lembrete de que por mais a vida se complique quando nós envelhecemos, sempre, sempre é bom não esquecer como brincar.

Agradeço ao UOL Jogos por ter concedido espaço para a Além do Jogo, aos colegas que a tornaram possível com sugestões de pauta e pesquisa e aos leitores pela atenção durante todos esses meses.

Jogos Uol

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