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#1
 RikudouSennin

RikudouSennin
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O FC Porto venceu a União de Leiria por 2-0 e carimbou os onze triunfos consecutivos no campeonato, o que o deixa a apenas duas vitórias da consagração. Guarín activou a contagem decrescente para a festa com uma bomba de 30 metros e Hulk regressou aos golos de grande penalidade.

Depois de anunciar que não faria poupanças acentuadas em Leiria André Villas-Boas trocou apenas Sapunaru (não convocado), Otamendi, Fernando e James pelas titularidades de Álvaro Pereira, Maicon, Belluschi e Varela. Na prática, foi na mesma um FC Porto na máxima força que pisou o relvado do Municipal de Leiria.

Do lado dos anfitriões, destaque para a mudança de sistema, com Caixinha a apostar numa táctica de três centrais e dois alas bem recuados. Sabendo das qualidades adversárias poucos estranharam esta estrutura defensiva e a verdade é que as ideias do treinador leiriense deram resultado até ao intervalo.

O FC Porto entrou na partida de cabeça erguida e à procura do golo. Logo aos três minutos Guarín simulou o remate de longe e enganou todo o sector recuado da União ao servir um bem desmarcado Falcao. O ponta-de-lança preparava-se para desfeitear Gottardi quando Cosme Machado assinalou um fora-de-jogo inexistente.

Até ao final do primeiro quarto de hora os dragões controlaram e comandaram o esférico no meio-campo ofensivo mas nunca forçaram o ritmo para abanar verdadeiramente a forte muralha leiriense. Aos 17 minutos, num raro ataque da formação do Lis, Fabrício quase surpreendeu Helton com um cabeceamento desde a entrada da área. O guardião brasileiro esperou tranquilamente que a bola passasse ao lado do seu poste esquerdo antes de lançar rapidamente a equipa para o ataque.

Numa jogada combinada Hulk acaba por falhar o remate e o esférico sobra para Falcao. Já sobre a marca de penálti o colombiano tem a calma necessária para se aperceber da aproximação de Belluschi e serve o argentino para o pronto remate mas Gottardi, mesmo com a visibilidade reduzida, foi capaz de travar o tiro de golo.

Num dos lances seguintes o mesmo Belluschi teve razões para reclamar. Uma boa finta na área da União de Leiria fez com que Cacá derrubasse o número 7 sem que Cosme Machado assinalasse a respectiva grande penalidade.

Aos 26 minutos foi a vez de Falcao tentar manter a tradição: o colombiano já rubricou três bis contra este oponente e aqui foi por pouco que não conseguiu enganar o guarda-redes brasileiro da União para o primeiro da noite, rematando à figura. Seguiu-se uma brilhante jogada de Belluschi, que furou entre quatro adversários e bateu para a baliza, com Gottardi a opôr-se a bom nível também.

Com o relógio sobre a meia-hora o ataque da União voltou a aparecer. Primeiro um livre de Patrick ofereceu o esférico às luvas de Helton e depois Fabrício, bem servido por Cacá, atirou contra um defesa.

Com o aproximar do intervalo o FC Porto acelerou ligeiramente e um cruzamento de Álvaro Pereira assistiu Hulk. Ao segundo poste, depois de falhar a hipótese do tiro de primeira, o brasileiro pôs-se a brincar com a bola antes de ajeitar para o pé direito. Sendo o seu pior, poucos ficaram admirados com a falta de pontaria.

O reatamento trouxe mais chama aos dragões. Hulk, novamente de pé direito, pontapeou o esférico para longe da baliza e Fucile, na sequência de um canto, rematou por alto. Villas-Boas decidiu então mudar definitivamente o jogo e, utilizando as palavras do próprio André, «matar» a partida «com competência». Já que os leirienses se estavam a entender com as marcações o treinador do FC Porto trocou tudo mudando muito pouco: 55 minutos, sai Varela, entra James, sai o 4-3-3 e entra o 4-4-2 losango.

A União de Leiria de imediato sofreu com as alterações e Palito, numa grande arrancada pela esquerda, aqueceu as luvas de Gottardi. Depois do aviso do uruguaio foi outro sul-americano a dar o mote para a vitória: uma autêntica bomba de Fredy Guarín mandou o guarda-redes ao chão e abateu as esperanças de Pedro Caixinha num bom resultado.

O 0-1 a favor do FC Porto forçava os leirienses a abrir e a partir para o ataque, o que daria finalmente espaço aos dragões para procurarem mais felicidade junto ao Lis. Ainda assim, os nortenhos estiveram perto de sofrer o empate aos 61 minutos quando uma desmarcação de Brígido no centro da área azul e branca obrigou Fucile a um corte em esforço. Villas-Boas aplaudiu a atenção do número 13.

A partir daí, basicamente só deu FC Porto. Hulk ensaiou cópia à ousadia de Guarín, embora de pé esquerdo, mas Gottardi travou os festejos uma e outra vez. Aos 67 minutos um incrível lance do Incrível quase deu de bandeja o 2-0 a Falcao, valendo a oposição de Vinícius. Aos 75 minutos foi Belluschi a convidar El Tigre para o Tango com uma abertura genial mas o guardião leiriense, destemido aos pés do 9, impediu a dança do golo.

Uma outra desmarcação de Hulk aos 90 minutos levou o brasileiro, pressionado por Patrick, a contornar o guarda-redes. O derrube foi prontamente assinalado e a bola colocada na marca de castigo máximo de onde o número 12 não falha. Regresso de Hulk aos golos e dedicatória especial a um passado recente: «Japão, o meu coração chora», mostrou na camisola interior um solidário dragão.

Com este resultado, o FC Porto atinge as onze vitórias consecutivas e iguala o Benfica com a melhor marca na Liga Zon Sagres. Faltam assim seis pontos para os dragões abrirem o champanhe. Já a União de Leiria continua sem vencer em casa em 2011 e bateu desta forma um mau recorde: nunca os leirienses tinham perdido cinco jogos seguidos no seu próprio terreno.

ZeroZero

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