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 Marisitah

Marisitah
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A Tertúlia Tauromáquica Terceirense leva a cabo uma plataforma de promoção da cultura taurina designada “Ilha do Toiro” cujo objectivo é contribuir para a recolha de assinaturas nos Açores em prol da defesa da festa brava.
Em causa está a iniciativa do Partido dos Animais – PAN – que, conjuntamente com outros organismos da sociedade portuguesa, pretende avançar com um projecto de lei na Assembleia da República, o qual visa pôr fim a uma série de actividades de âmbito rural como a equitação e a tauromaquia em todas as suas diferentes expressões incluindo as touradas à corda.
Os responsáveis pela iniciativa esperam assim mobilizar a afición da ilha Terceira e da região.


Considerando o risco de perder-se séculos de cultura identitária e de conhecimento prático da actividade rural e do meio ambiente, como é o caso da tauromaquia, por iniciativa de movimentos cívicos específicos, a Tertúlia Tauromáquica Terceirense (TTT), em Angra do Heroísmo, decidiu avançar com uma plataforma de promoção da cultura taurina, designada “Ilha do Toiro”, no arquipélago dos Açores.

Assim, à semelhança do que acontece a nível nacional através de uma petição pública em defesa da festa brava lançada pelo escritor e presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, a TTT pretende reunir o máximo de assinaturas numa campanha que joga a favor dos espectáculos taurinos.

Em causa está a associação política Partido pelos Animais e Natureza – PAN –, que, segundo a sua declaração de princípios, disponível na página da Web, defende a proibição de todas as actividades de entretenimento que dizem causar sofrimento animal, entre as quais as touradas, as chegas de bois e os ‘rodeos’, afirmando que “a tradição não pode ser vista como um argumento em si mesmo, já que é precisamente o abandono de tradições inadequadas que caracteriza a evolução das sociedades”.

“Muitos de nós se interrogam sobre qual a motivação e razão por detrás deste movimento, bem como as verdadeiras pretensões de tal iniciativa. Puro preconceito e desconhecimento, para além de um fundamentalismo militante, alicerçado numa desinformação consciente das realidades representadas”, declara Arlindo Teles, presidente da TTT, em conferência de imprensa, manifestando a sua preocupação e a dos representantes de outras entidades parceiras na causa, para com a garantia de um legado “natural de comunhão sã com a natureza, livre de complexos e de fantasias, alicerçada por séculos de observação e de transmissão de conhecimento”.

“Por iniciativa do recém-formado PAN, com a colaboração de alguns organismos e personagens das alas radicais da sociedade portuguesa, será levado a discussão na Assembleia da República, um projecto de lei que visa pôr fim a actividades ligadas, mas não só, à vivência e cultura do mundo rural, nomeadamente a equitação e a tauromaquia, sejam praticadas em recintos próprios ou fechados, como as corridas de praça, integradas ou não em festejos populares, como as touradas à corda”, contextualiza.

Por isso, Arlindo Teles salienta a importância da acção por parte de todos os açorianos ao convidar a comunidade a subscrever o documento, considerando o silêncio e a passividade favoráveis a esse género de associação política que, no seu entender, detêm grande e forte capacidade mediática.

“Para já a recolha está a ser feita só na região, mas é normal que depois se junte ao movimento nacional”, avança.


Assinaturas na “Ilha do Toiro”

Segundo o responsável pela TTT, Arlindo Teles, a plataforma de promoção da cultura taurina “Ilha do Toiro” não carece de número mínimo de assinaturas, contudo a comissão organizadora espera reunir um número considerável de apoiantes e aficionados da festa brava nos Açores.

“Não há um número que esteja definido como mínimo obrigatório mas vamos procurar recolher uma quantia muito significativa naturalmente”, adianta o presidente dessa entidade referindo que os interessados devem procurar o principal promotor do evento.

Para além da TTT, subscrevem ainda estas intenções a Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, Associação Agrícola da ilha Terceira, Tertúlia Tauromáquica Praiense, Sociedade Tauromáquica Progresso Terceirense, Associação Regional de Criadores de Touradas à Corda, Associação da Festa Brava Açoriana, Grupo de Forcados Amadores da TTT, Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, Matador de Toiros Açoriano, Cavaleiros açorianos, Bandarilheiros Profissionais Açorianos, Comissão de Tauromaquia das Sanjoaninas, Comissão de Tauromaquia das Festas da Praia, Delegados Técnicos Tauromáquicos dos Açores, Centro Equestre da Quinta do Malhinha e Centro Equestre O Ilhéu.
Fonte: A União

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