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 RikudouSennin

RikudouSennin
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O FC Porto organizou esta tarde uma conferência de imprensa para analisar e repudiar a arbitragem de Duarte Gomes no clássico da Luz, que deu o título de campeão aos dragões. Pela voz de Antero Henrique, os azuis e brancos criticaram uma «nota óptima» numa «arbitragem terrível» e consideraram que este campeonato ficará recordado como o «do apagão»: pela atitude do Benfica nos festejos e pela «falta de luz» nas arbitragens.

As declarações de Antero Henrique, director geral da SAD do FC Porto, numa conferência onde também esteve presente Pinto da Costa, não deixaram margem para dúvidas. O FC Porto fez acompanhar o discurso do dirigente de uma sessão vídeo onde apresentou o que considera ser 15 erros de juízo de Duarte Gomes, divididos entre o plano técnico e disciplinar.

«O campeonato da época passada ficou conhecido como o campeonato dos túneis. Este ficará conhecido como o do apagão, mas não só pelo que aconteceu na Luz, mas também pelo apagão sobre este tipo de situações. É estranho ninguém do Ministério da Administração Interna ter dito algo sobre o assunto. E, pior do que não haver ninguém a falar, é não se ter feito nada. Todos temos de ser coerentes e é preciso que quem gere os destinos do País seja coerente», salientou o defensor da causa portista.

«O que aconteceu [no clássico] foi uma arbitragem terrível com uma avaliação óptima, o que do nosso ponto de vista é inaceitável. A avaliação de Duarte Gomes [ndr: recebeu 'muito bom' da parte do observador] envergonha-nos a todos. O que vimos não deve ser defendido para o futebol em Portugal. Foi inacreditável. Um árbitro de terceira categoria avaliaria estas decisões de forma diferente. O futebol português não pode pactuar com este tipo de situações e a Liga não pode assobiar para o lado. O Sr. Presidente do Conselho de Arbitragem [Vítor Pereira] diz que os nossos árbitros têm categoria para estar nos Mundiais, etc. Mas não aceitamos que um árbitro com este desempenho possa ser nomeado na jornada seguinte. Defendemos que os agentes de arbitragem sejam competentes, e este é um caso de alguém que não quis ser competente. Não sabemos quais são as motivações por detrás disto, mas não sendo nós técnicos de arbitragem, entendemos que as decisões correctas não seriam difíceis de tomar. São lances em campo aberto e sem aparente dificuldade de avaliação por parte do árbitro», reforçou Antero Henrique.

Eis a lista dos lances que motivam queixa do FC Porto:

2 minutos: Assinalada falta de Otamendi num lance em que nem sequer toca em Saviola. Aimar protestou e viu cartão amarelo.
5 minutos: Fábio Coentrão bloqueia Hulk com o braço na área do Benfica. Não foi assinalada qualquer infracção.
6 minutos: Saviola atinge Helton já sem hipóteses de chegar à bola. Sem admoestação.
6 minutos: Aimar escapa, sem explicação, ao segundo cartão amarelo, após entrada dura, pelas costas, sobre Falcao.
15 minutos: Penalti assinalado contra o FC Porto, Otamendi e Jara estão ambos em contacto, mas só foi visto pelo assistente o contacto do jogador do FC Porto.
21 minutos: Sidnei atinge intencionalmente Falcao na face, com o cotovelo. Com a perna direita, ainda pontapeou o jogador do FC Porto. Não aconteceu nada.
31 minutos: Jara teatraliza lance na área do FC Porto, sai impune e Fucile vê amarelo.
34 minutos: Jara joga a bola intencionalmente com o braço, tentando enganar o árbitro.
36 minutos: Jara repete, na cara de Duarte Gomes, e, mesmo tendo o árbitro a certeza da segunda tentativa de engano, não mostra nunca o respectivo amarelo.
62 minutos: Entrada perigosa em tackle lateral de Fábio Coentrão. Já tinha visto o amarelo aos 21 minutos. Era expulsão por acumulação de amarelos.
67 minutos: Agressão inequívoca, ao pontapé, de Javi Garcia a Varela. Só viu amarelo.
69 minutos: Segundo amarelo a Otamendi num lance de corpo a corpo, junto à linha lateral, num claro exagero disciplinar, ainda mais tendo em conta o critério utilizado durante todo o jogo.
71 minutos: Agressão de César Peixoto a pontapé a Guarín. Sem castigo disciplinar.
78 minutos: César Peixoto, de novo, sobre João Moutinho. Rasteira clara. Árbitro nada assinalou e Peixoto acabou o jogo sem amarelo.
78 minutos: Cardozo tenta atingir Helton de forma brutal. Tentativa de agressão passa impune.



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