Postado Sáb 16 Abr 2011 - 19:41
Luís de Sousa, especialista em corrupção e presidente da Transparência e Integridade Associação Cívica e autor de várias propostas de combate à corrupção na Assembleia da República, alertou por seu lado que "os cortes orçamentais que o Estado vai ter devem ser feitos sem prejudicar o funcionamento da justiça e das inspecções do Estado". Se não for assim, defendeu, o eventual desinvestimento na investigação judiciária, "que é carente e precisa de ser desenvolvida", pode agravar a corrupção no país.
Contudo, afirmou, "há medidas que vêm por bem porque vão cortar certas condições propícias à corrupção". E sublinhou que, além dos cortes impostos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá exigir "mais rigor e mais fiscalização", por estar convicto de que este "não quer que se repita os erros da despesa descontrolada".
Os dois especialistas falavam na Ericeira, concelho de Mafra, à margem de um ciclo de conferência de homenagem ao falecido fiscalista Saldanha Sanches. Para Maria José Morgado(viúva de Saldanha Sanches) a corrupção "está na origem do desastre económico português" e do aumento do défice do Estado.
"A crise internacional foi a gripe no corpo canceroso da corrupção, que tem a marca da economia paralela, da fraude e evasão fiscais, do desperdício dos dinheiros públicos e da derrapagem nas obras públicas", sustentou a directora do DIAP.
jn
Contudo, afirmou, "há medidas que vêm por bem porque vão cortar certas condições propícias à corrupção". E sublinhou que, além dos cortes impostos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá exigir "mais rigor e mais fiscalização", por estar convicto de que este "não quer que se repita os erros da despesa descontrolada".
Os dois especialistas falavam na Ericeira, concelho de Mafra, à margem de um ciclo de conferência de homenagem ao falecido fiscalista Saldanha Sanches. Para Maria José Morgado(viúva de Saldanha Sanches) a corrupção "está na origem do desastre económico português" e do aumento do défice do Estado.
"A crise internacional foi a gripe no corpo canceroso da corrupção, que tem a marca da economia paralela, da fraude e evasão fiscais, do desperdício dos dinheiros públicos e da derrapagem nas obras públicas", sustentou a directora do DIAP.
jn