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Postado Ter 26 Jul 2011 - 13:35
Acho que nos últimos tempos fiz destes olhares um vício que teimo em manter. Gosto de olhar para ti sem que tu o saibas, gosto de estudar cada movimento teu como se tu fosses a minha próxima grande descoberta. A verdade é que já te descobri há muito tempo, a realidade é que já sei de ti mais do que tu imaginas e então continuo com estes olhares escondidos e sorrisos que guardo na minha algibeira e que só te dou quando me devolves um olhar curioso. "Que seres estranhos" pensará quem nos vir e não nos conhecer. E de facto somos estranhos, mas é neste nosso mundo que estamos bem e que somos felizes à nossa maneira.
Levanto-me primeiro e caminho devagar para longe de ti. Sinto o teu olhar pousado em mim a aguardar pelo meu próximo passo. Sei que queres vir comigo. O sentimento que partilhamos fazem com que nos conheçamos demasiadamente bem. E de certa forma não me importo. Eu que sempre gostei de possuir independência suficiente para não me sentir vulnerável com a ausência de alguém, vi-me obrigada a pôr essa característica de lado para te receber de braços abertos. Passei anos ao teu lado e nunca fui capaz de fazê-lo. Ridículo aquilo que deixamos para trás na nossa vida, não é?
Pouco depois levantas-te e vens ter comigo. Já sabia que não demorarias muito tempo. Dizes-me algo engraçado ao ouvido e mais uma vez perdemo-nos os dois em gargalhadas enquanto toda a gente nos olha com admiração. Não me importa sinceramente. Passei tanto tempo a preocupar-me com opiniões dos outros que me esqueci de gostar de mim, que me esqueci de manter-me fiel a mim própria. Não há pior do que perdemos essa essência, esse pormenor que nos torna quem somos e que nunca nos deixa mudar. Mas ele voltou quando tu surgiste do passado, do meio de todos esses anos em que nos conhecemos.
Subitamente caminhamos para a porta ainda a rir e com os olhares das pessoas postos em nós. E assim que estamos cá fora novamente sinto que o mundo é nosso. É bom ter algo assim, é bom poder dar-te a minha mão e nesse mesmo acto dar-te este amor incontrolável que toma conta de nós.
Levanto-me primeiro e caminho devagar para longe de ti. Sinto o teu olhar pousado em mim a aguardar pelo meu próximo passo. Sei que queres vir comigo. O sentimento que partilhamos fazem com que nos conheçamos demasiadamente bem. E de certa forma não me importo. Eu que sempre gostei de possuir independência suficiente para não me sentir vulnerável com a ausência de alguém, vi-me obrigada a pôr essa característica de lado para te receber de braços abertos. Passei anos ao teu lado e nunca fui capaz de fazê-lo. Ridículo aquilo que deixamos para trás na nossa vida, não é?
Pouco depois levantas-te e vens ter comigo. Já sabia que não demorarias muito tempo. Dizes-me algo engraçado ao ouvido e mais uma vez perdemo-nos os dois em gargalhadas enquanto toda a gente nos olha com admiração. Não me importa sinceramente. Passei tanto tempo a preocupar-me com opiniões dos outros que me esqueci de gostar de mim, que me esqueci de manter-me fiel a mim própria. Não há pior do que perdemos essa essência, esse pormenor que nos torna quem somos e que nunca nos deixa mudar. Mas ele voltou quando tu surgiste do passado, do meio de todos esses anos em que nos conhecemos.
Subitamente caminhamos para a porta ainda a rir e com os olhares das pessoas postos em nós. E assim que estamos cá fora novamente sinto que o mundo é nosso. É bom ter algo assim, é bom poder dar-te a minha mão e nesse mesmo acto dar-te este amor incontrolável que toma conta de nós.
