Postado Sex 22 Jul 2011 - 12:47
A polícia do Bangladesh anunciou que está a investigar o caso de um homem que foi forçado a desfilar pelas ruas com um tijolo amarrado ao pénis. Tratou-se de um castigo das gentes da sua aldeia por ter sequestrado e casado, sob coacção, com uma menor.
A punição foi imposta, sábado passado, a um homem de 30 anos pela assembleia local de uma aldeia localizada a 30 quilómetros a sul da capital do Bangladesh, Daca.
Segundo o relato policial, o homem sequestrou e forçou uma menina de 12 anos a casar. A criança conseguiu, mais tarde, escapar.
"O chefe da assembleia local e vários anciãos da aldeia bateram no homem e obrigaram-no a desfilar com um tijolo preso ao pénis numa esplanada situada junto a um rio, sob o olhar de pelo menos 200 pessoas", confirmou, agora, um agente da autoridade.
No Bangladesh, um país predominantemente muçulmano de 142 milhões de pessoas, os conselhos locais são legais, mas têm apenas o poder de resolver disputas menores, especialmente relacionadas com a posse da terra e heranças. São proibidos de infligir castigos corporais.
Este caso surgiu uma semana depois do aviso feito pelo Observatório dos Direitos Humanos sobre os abusos por parte dos conselhos locais, que muitas vezes são o resultado de éditos religiosos.
A punição foi imposta, sábado passado, a um homem de 30 anos pela assembleia local de uma aldeia localizada a 30 quilómetros a sul da capital do Bangladesh, Daca.
Segundo o relato policial, o homem sequestrou e forçou uma menina de 12 anos a casar. A criança conseguiu, mais tarde, escapar.
"O chefe da assembleia local e vários anciãos da aldeia bateram no homem e obrigaram-no a desfilar com um tijolo preso ao pénis numa esplanada situada junto a um rio, sob o olhar de pelo menos 200 pessoas", confirmou, agora, um agente da autoridade.
No Bangladesh, um país predominantemente muçulmano de 142 milhões de pessoas, os conselhos locais são legais, mas têm apenas o poder de resolver disputas menores, especialmente relacionadas com a posse da terra e heranças. São proibidos de infligir castigos corporais.
Este caso surgiu uma semana depois do aviso feito pelo Observatório dos Direitos Humanos sobre os abusos por parte dos conselhos locais, que muitas vezes são o resultado de éditos religiosos.