Menos de um terço das agências do governo federal dos Estados Unidos se protegem adequadamente de ataques de hackers em redes sociais, segundo relatório divulgado nessa quinta-feira pelo governo americano. O relatório também diz que 23 das 24 principais agências da administração comandada por Barack Obama têm perfil no Twitter, Facebook ou YouTube. As informações são do Huffington Post.

Somente sete das 23 agências que estão cadastradas em sites com interatividade identificaram riscos à segurança digital e tomaram providências para prevenir o acesso de hackers aos sistemas de informação internos, segundo o estudo.

O Departamento de Saúde e Serviço Humano é uma das agências que bloqueia o acesso a redes sociais para a maioria dos funcionários, permitindo o acesso apenas para os que trabalham com algum tipo de promoção. Já o Departamento de Estado revelou não ter elaborado um plano de segurança para redes sociais porque a sua política interna não prevê isso.

"A maioria das agências não registraram avaliações sobre os riscos de segurança que as redes sociais proporcionam às informações federais, que podem resultar em significativa perda de informações ou acesso não autorizado a operações do governo", diz o relatório.

O estudo citou como exemplo de vulnerabilidade o acesso de hackers à conta do presidente Barack Obama no Twitter. Na ocasião, eles ofereceram na conta do presidente um falso prêmio a seus seguidores: US$ 500 em gasolina se respondessem a uma enquete. A forma mais comum de acessar dados de agências estatais americanas foi por meio do phishing - e-mails com identidade falsa que pedem dados de usuários ou linkam para trojans.

Em fevereiro, a CIA já alertou que a quantidade de softwares maliciosos que têm como alvo o governo federal dos EUA triplicou desde 2009.

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