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 RikudouSennin

RikudouSennin
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Última actualização às 20:40

O Prémio Champalimaud, o maior a nível mundial na área da oftalmologia, foi atribuído a uma organização que se dedica ao combate oncocercose, mais conhecida como cegueira dos rios, anunciou esta sexta-feira a presidente da fundação, Leonor Beleza, numa cerimónia realizada no auditório ao ar livre da sede da instituição, em Lisboa.

O Programa Africano de Controlo de Oncocercose (APOC) vai ter ao seu dispor mais um milhão de euros, atribuídos pela fundação portuguesa.

A escolha desta instituição, que nasceu em 1995, foi justificada por Leonor Beleza como um «reconhecimento pelos notáveis resultados na prevenção, controlo e combate» desta doença, que já infectou mais de 18 milhões de pessoas.

Só em 2010, a APOC realizou 73 milhões de tratamentos, em acções que envolveram 153 mil comunidades, em 19 países africanos - entre eles Angola, Guiné e Moçambique. O trabalho de prevenção beneficiou mais de 120 pessoas em situações de risco, realçou a presidente da fundação.

A oncocerose é conhecida como cegueira dos rios, devido ao facto de se contrair através da picada da mosca preta, um insecto que vive ao pé perto de cursos de água. «O parasita aloja-se no corpo, reproduz-se, gera larvas que se disseminam e invadem o organismo, provocando lesões e irritações na pele. Esta doença é uma das principais causas de cegueira evitável», explica uma nota da Fundação Champalimaud, que tem como objectivo irradicar os tipos de cegueira que podem ser evitadas até 2020.

Leonor Beleza, tal como posteriormente o presidente do júri, Alfred Sommer, salientaram a importância do prémio - no valor de 1 milhão de euros - para a continuação do trabalho desta instituição, sedeada no Burkina Faso, com vista à eventual erradicação da doença.

Na cerimónia estiveram várias personalidades, entre elas o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Foi precisamente das mãos do chefe de Estado português que o director da APOC, Paul Lusamba, recebeu a distinção deste ano.

«É com grande orgulho e honra que estou aqui perante vós para receber o prémio Champalimaud em nome da APC», disse Paul Lusamba, considerando esta uma distinção que reconhece a contribuição da APOC no combate à doença, mas que também é um «tributo ao esforço conjunto» com outras associações e organizações e com as próprias comunidades.

Cavaco Silva, por sua vez, salientou a inovação da APOC no combate à oncocercose. «Este programa de controlo da chamada cegueira dos rios é posto em prática de uma forma inovadora, através de mecanismos de base comunitária, envolvendo as próprias populações doentes na distribuição do medicamento específico ao tratamento desta forma de cegueira», disse.

«Este prémio é para eles, para os que nunca desistem de lutar para garantir melhores condições de saúde e bem-estar aos mais fracos e desfavorecidos», concluiu.

O Prémio Champalimaud, que vai na sua quinta edição, distingue em anos alternados por um lado os que se distinguem na investigação na área da visão e por outro aqueles que põem em prática, no terreno, de forma especial em áreas desfavorecidas, os tratamentos para as doenças nesta área.

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