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 Marisitah

Marisitah
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O novo ano lectivo arranca hoje nos Açores com 41.464 alunos, 4.019 professores e duas novas escolas, assegurando o executivo regional uma "normalidade" a que os sindicatos contrapõem apreensão com o desemprego.

“Está tudo preparado para o arranque do ano lectivo, que este ano vai contar com duas novas escolas”, afirmou a secretária regional da Educação, Cláudia Cardoso, à Lusa.

Nas escolas açorianas vão estar este ano 4.998 crianças no ensino pré-escolar, 11.654 no 1.º ciclo, 6.398 no 2.º ciclo e 9.680 no 3.º ciclo, enquanto o secundário terá 6.440 jovens.

Desde o fim do anterior ano lectivo foram encerradas 27 escolas, sendo abertos dois novos estabelecimentos de ensino para o novo ano de aulas, uma em Ponta Garça (S. Miguel) e outra em S. Sebastião (Terceira), que disponibilizam aos alunos "um percurso escolar sequencial, desde o pré-escolar até ao 9.º ano, com infraestruturas excelentes e equipamentos de grande qualidade".

A EBI de Ponta Garça envolveu um investimento de 22 milhões de euros e tem capacidade para 500 alunos, enquanto a EBI Francisco Ferrreira Drumond, em S. Sebastião, tem capacidade para 436 alunos e custou 20 milhões de euros.

Cláudia Cardoso assegurou que as escolas do arquipélago "dispõem do número de professores necessário" e justificou a redução de cerca de 300 docentes no sistema regional de ensino com a quebra registada ao nível dos alunos que frequentam as escolas da região.

“Temos o número de professores necessários e fazer mais do que isto era colocar um excedente nas escolas”, afirmou Cláudia Cardoso.

Opinião diferente tem o presidente do Sindicato dos Professores da Região Açores, António Lucas, para quem "o desemprego e a precariedade" marcam o arranque do ano lectivo nos Açores, apontando para "uma redução de 30 por cento nos horários" no primeiro ciclo de contratações, conhecido no final de Agosto.

"Estamos muito preocupados com os efeitos ao nível do emprego, porque ficaram muitos professores desempregados", afirmou o dirigente sindical, questionando "até que ponto estes cortes vão afectar a escola pública e o ensino".

António Lucas defendeu "as especificidades do arquipélago e a sua realidade económica", rejeitando os argumentos "demográficos da secretaria regional da Educação".

No mesmo sentido, Sofia Ribeiro, presidente do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, frisou que a questão da "empregabilidade" dos docentes marca o arranque do ano lectivo, salientando a redução ocorrida no número de professores de apoio educativo.

“A secretaria alega uma redução de cerca de 5.000 alunos, mas constatamos que os professores contratados equivalem a redução de cerca de 250 professores, ou seja, a redução não é proporcional ao número de alunos”, afirmou Sofia Ribeiro.
Fonte: A União

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