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 Catarina

Catarina
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Vários alunos já sabiam o que ia sair no exame dois dias antes da prova. Quando receberam a prova de Português do 12.º ano na segunda-feira passada houve estudantes que se riram ao perceberem que, afinal, a informação que tinham recebido por sms era verdadeira.


Afinal a fuga de informação sobre exame de Português chegou a mais escolas 387961
Alunos de escolas do Minho sabiam qual era o excerto de
Os Lusíadas utilizado no exame de Português
(Foto: Rui Gaudêncio)
Não foram apenas os estudantes de escolas de Guimarães e Fafe, conforme adiantado ontem pelo Correio da Manhã, a receber informação sobre o conteúdo do exame nacional de português do 12.º ano nos dias anteriores à realização da prova, na segunda-feira. Pelo menos em duas escolas de Braga, alguns alunos receberam a mesma mensagem que alertava para o excerto de Os Lusíadas que fora seleccionado para sair no exame.

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) escusou-se ontem a antecipar consequências da eventual fuga de informação. Em comentários às notícias publicadas sobre o assunto foram vários os alunos do 12.º ano que manifestaram a sua indignação ao longo do dia, exigindo a anulação da prova, que foi realizada por 71.608 estudantes.

Ao fim do dia, o gabinete de imprensa do MEC apenas repetiu a informação veiculada horas antes. Após a realização do exame, o Gabinete de Avaliação Educacional recebeu uma denúncia anónima relativa à prova que foi reencaminhada para a Inspecção-Geral de Educação e Ciência para análise, indicou.

Ontem, vários estudantes das escolas secundárias Carlos Amarante e Maximinos, em Braga, afirmaram ao PÚBLICO que também receberam a mensagem que antecipava o conteúdo do exame de Português. Segundo um aluno que pediu anonimato, o sms foi-lhe enviado por um colega, "de outra escola", alertando para as questões relacionadas com o Canto VI da obra de Camões. "Achei que era especulação e não liguei muito", conta.

Mas houve quem tivesse levado a mensagem a sério. "Alguns dos meus colegas concentraram o estudo nos Lusíadas depois de ter começado a circular a informação", afiança Ana Dores, da escola de Maximinos, que também teve conhecimento da mensagem que circulou nos dias anteriores à prova.


Informações no sábado

O exame de Português foi realizado na segunda-feira passada e, no sábado, alguns estudantes começaram a receber mensagens no telemóvel alertando para o conteúdo da prova. A informação foi rapidamente difundida entre os alunos, que além dos sms utilizaram emails e as redes sociais para alertar os colegas para a informação.

"Recebi a mensagem no domingo e depois também vi alguns posts no Facebook sobre o assunto, mas não acreditei que fosse possível que aquela informação fosse séria", refere um estudante da escola de Caldas das Taipas, no concelho de Guimarães. O assunto terá sido mais discutido após o exame e os estudantes "riram-se" quando perceberam que afinal era verdade a informação que tinham recebido.

Mas nem tudo o que circulou naquela mensagem se confirmou no exame de Português. Os estudantes tinham também sido alertados para a possibilidade de a peça Felizmente há luar, de Luís de Sttau Monteiro, ser outra das matérias da prova e afiançava que o tema da composição obrigatória seria a solidariedade, o que não se verificou.

O PÚBLICO confirmou que a mensagem circulou entre estudantes das escolas secundárias Santos Simões, no centro de Guimarães, e de Caldas das Taipas, uma vila entre aquela cidade e Braga, bem como na vizinha cidade de Fafe. Nas outras duas escolas vimaranenses, Francisco de Holanda e Martins Sarmento, os estudantes contactados garantem não ter recebido a mensagem em causa e dizem não ter conhecimento de qualquer colega a quem a fuga de informação possa ter chegado.

As direcções das escolas de Fafe, Francisco de Holanda e Martins Sarmento não estiveram disponíveis ao longo da tarde de ontem para prestar declarações sobre o caso. Quanto à escola Santos Simões, a direcção assegura que "todos os procedimentos foram cumpridos". "Toda a operação dos exames decorreu de forma normal e não tivemos conhecimento de nenhuma situação fora do habitual", assegura a adjunta da direcção, Ana Spínola.


Fonte: Público

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