Postado Qui 16 Set 2010 - 11:41
Uma mulher portuguesa foi condenada a dois anos de prisão por ter contraído casamento fictício com um nigeriano, em Bristol, Inglaterra, na sequência de uma investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras inglês, anunciou esta quarta-feira a Embaixada Britânica, escreve a Lusa.
Segundo uma informação da Embaixada Britânica em Lisboa, a cidadã portuguesa Gisela Khan, de 29 anos, foi condenada, a 10 deste mês, a dois anos de prisão por um juiz de Bristol por ter casado ficticiamente com o nigeriano Aliu Onilewura, que vai cumprir a mesma pena.
Recorrendo a documentos falsos, fizeram-se passar por Michael David e Gisela Rosa junto da paróquia de All Hallows, em Easton.
O pedido de casamento foi reencaminhado para as autoridades que, após uma revista aos pertences de Aliu, encontraram a sua verdadeira carta de condução, um passaporte falso para a noiva e cerca de 360 euros, que as autoridades julgam ser o preço acordado para o casamento.
Os inspectores não encontraram indícios de que existisse uma relação entre ambos, tendo a investigação revelado ainda que Gisela já estava casada com outro nigeriano, também procurado no âmbito do mesmo inquérito, e que não teria ligações a Bristol, vivendo de facto em Londres.
Também em Bristol, no sudoeste de Inglaterra, um outro português, José Castanheira, declarou-se culpado de ter apresentado uma portuguesa a um nigeriano e de ter sido testemunha do seu casamento em troca de dinheiro. A sentença será conhecida a 1 de Outubro.
Os investigadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras inglês (UK Border Agency) concluíram que não existia qualquer relação entre «marido» e «mulher» e que se conheceram através de João Santos, nome falso utilizado por José Castanheira.
O próprio admitiu a prática de auxílio à imigração ilegal, além de outros cinco crimes, nomeadamente utilização de documentos falsos para o casamento e junto da entidade empregadora, bigamia e ter contraído casamento fictício com uma camaronesa em 2003 a troco de cerca de 3600 euros.
A Embaixada Britânica explica, no comunicado, que um casamento fictício «ocorre geralmente quando um cidadão não-europeu casa com um natural do Espaço Económico Europeu para obter residência e, consequentemente, o direito de trabalhar e de reivindicar outros benefícios».
Fonte:tvi24
Segundo uma informação da Embaixada Britânica em Lisboa, a cidadã portuguesa Gisela Khan, de 29 anos, foi condenada, a 10 deste mês, a dois anos de prisão por um juiz de Bristol por ter casado ficticiamente com o nigeriano Aliu Onilewura, que vai cumprir a mesma pena.
Recorrendo a documentos falsos, fizeram-se passar por Michael David e Gisela Rosa junto da paróquia de All Hallows, em Easton.
O pedido de casamento foi reencaminhado para as autoridades que, após uma revista aos pertences de Aliu, encontraram a sua verdadeira carta de condução, um passaporte falso para a noiva e cerca de 360 euros, que as autoridades julgam ser o preço acordado para o casamento.
Os inspectores não encontraram indícios de que existisse uma relação entre ambos, tendo a investigação revelado ainda que Gisela já estava casada com outro nigeriano, também procurado no âmbito do mesmo inquérito, e que não teria ligações a Bristol, vivendo de facto em Londres.
Também em Bristol, no sudoeste de Inglaterra, um outro português, José Castanheira, declarou-se culpado de ter apresentado uma portuguesa a um nigeriano e de ter sido testemunha do seu casamento em troca de dinheiro. A sentença será conhecida a 1 de Outubro.
Os investigadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras inglês (UK Border Agency) concluíram que não existia qualquer relação entre «marido» e «mulher» e que se conheceram através de João Santos, nome falso utilizado por José Castanheira.
O próprio admitiu a prática de auxílio à imigração ilegal, além de outros cinco crimes, nomeadamente utilização de documentos falsos para o casamento e junto da entidade empregadora, bigamia e ter contraído casamento fictício com uma camaronesa em 2003 a troco de cerca de 3600 euros.
A Embaixada Britânica explica, no comunicado, que um casamento fictício «ocorre geralmente quando um cidadão não-europeu casa com um natural do Espaço Económico Europeu para obter residência e, consequentemente, o direito de trabalhar e de reivindicar outros benefícios».
Fonte:tvi24