Postado Qui 24 Mar 2011 - 18:22
Os Cut Copy regressaram esta quarta-feira a Lisboa, três anos após a passagem pela discoteca Lux. A estreia no Coliseu dos Recreios alargou as dimensões à pista de dança dos australianos e quem quis celebrar o Verão em pleno mês de Março aproveitou a energia da pop electrónica de «Lights and Music» e «Hearts on Fire», dois dos temas mais fortes de uma actuação que não chegou à hora e meia de duração.
O novo álbum, «Zonoscope», foi o motivo principal do concerto na capital, mas foram, de facto, as canções do antecessor, «In Ghost Colours» (2008), que conquistaram verdadeiramente uma plateia que ainda está a absorver o disco lançado em Fevereiro.
De resto, a própria banda apresentou um alinhamento equilibrado entre os seus dois mais recentes trabalhos de estúdio, recuperando apenas «Saturdays», de sintetizadores a rebentar, ao disco de estreia, «Bright Like Neon Love».
Sem arriscarem demasiado, os Cut Copy jogaram pelo seguro logo desde o começo, marcando pontos com um «So Haunted» de início mais "rockeiro" mas que acaba também por entrar pela pista de dança adentro. A primeira novidade só chegou ao quinto tema - a bateria de Mitchell Scott liderou a animada «Corner of the Sky», colorida com os ritmos tropicais da percussão momentaneamente a cargo do guitarrista Tim Hoey.
Os ânimos aqueceram ainda mais ao som de «Lights and Music», claramente a preferida dos fãs portugueses que a receberam efusivamente. «Take Me Over», o primeiro single do novo álbum, não põe, por enquanto, toda a gente aos saltos, mas não deixou de provar que é uma das peças-chave de «Zonoscope».
«Hearts on Fire» voltou a levar o coliseu à pura festa antes de um «Sun God» mais compacto do que na versão em disco (o original tem 15 minutos) e que desembocou numa viagem psicadélica antes da primeira saída de palco da banda.
O rápido regresso trouxe o mais recente single, o alegre e colorido «Need You Now», e declarações de amor de Tim Hoey por Lisboa, a «cidade preferida, em todo o mundo» do guitarrista australiano.
O vocalista Dan Whitford não quis também deixar de elogiar a recepção do público lisboeta. «Vocês foram a melhor plateia desta digressão», lançou, de sorriso rasgado, antes de anunciar a última oportunidade para os fãs festejarem com «Out There In The Ice».
Os cerca de 75 minutos de actuação souberam a pouco para quem pediu mais no final, mas a banda saiu de cena com a sensação de dever cumprido e, quem sabe, a pensar já num regresso a Portugal para um qualquer festival de Verão.
Alinhamento do concerto:
1. Visions
2. Nobody Lost, Nobody Found
3. Where I'm Going
4. So Haunted
5. Corner of the Sky
6. Lights and Music
7. Take Me Over
8. Pharaohs & Pyramids
9. Saturdays
10. Hearts On Fire
11. Sun God
Encore
12. Need You Now
13. Out There On The Ice
TVI24
O novo álbum, «Zonoscope», foi o motivo principal do concerto na capital, mas foram, de facto, as canções do antecessor, «In Ghost Colours» (2008), que conquistaram verdadeiramente uma plateia que ainda está a absorver o disco lançado em Fevereiro.
De resto, a própria banda apresentou um alinhamento equilibrado entre os seus dois mais recentes trabalhos de estúdio, recuperando apenas «Saturdays», de sintetizadores a rebentar, ao disco de estreia, «Bright Like Neon Love».
Sem arriscarem demasiado, os Cut Copy jogaram pelo seguro logo desde o começo, marcando pontos com um «So Haunted» de início mais "rockeiro" mas que acaba também por entrar pela pista de dança adentro. A primeira novidade só chegou ao quinto tema - a bateria de Mitchell Scott liderou a animada «Corner of the Sky», colorida com os ritmos tropicais da percussão momentaneamente a cargo do guitarrista Tim Hoey.
Os ânimos aqueceram ainda mais ao som de «Lights and Music», claramente a preferida dos fãs portugueses que a receberam efusivamente. «Take Me Over», o primeiro single do novo álbum, não põe, por enquanto, toda a gente aos saltos, mas não deixou de provar que é uma das peças-chave de «Zonoscope».
«Hearts on Fire» voltou a levar o coliseu à pura festa antes de um «Sun God» mais compacto do que na versão em disco (o original tem 15 minutos) e que desembocou numa viagem psicadélica antes da primeira saída de palco da banda.
O rápido regresso trouxe o mais recente single, o alegre e colorido «Need You Now», e declarações de amor de Tim Hoey por Lisboa, a «cidade preferida, em todo o mundo» do guitarrista australiano.
O vocalista Dan Whitford não quis também deixar de elogiar a recepção do público lisboeta. «Vocês foram a melhor plateia desta digressão», lançou, de sorriso rasgado, antes de anunciar a última oportunidade para os fãs festejarem com «Out There In The Ice».
Os cerca de 75 minutos de actuação souberam a pouco para quem pediu mais no final, mas a banda saiu de cena com a sensação de dever cumprido e, quem sabe, a pensar já num regresso a Portugal para um qualquer festival de Verão.
Alinhamento do concerto:
1. Visions
2. Nobody Lost, Nobody Found
3. Where I'm Going
4. So Haunted
5. Corner of the Sky
6. Lights and Music
7. Take Me Over
8. Pharaohs & Pyramids
9. Saturdays
10. Hearts On Fire
11. Sun God
Encore
12. Need You Now
13. Out There On The Ice
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