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Postado Ter 12 Abr 2011 - 6:25
Ainda que não tão quente como o ambiente que nos últimos dias preparou o jogo, o dérbi minhoto teve uma primeira parte equilibrada e bem disputada. O segundo tempo quase tudo mudou no Vitória e o Sp. Braga ganhou um ascendente difícil de contrariar: Paulão, Ukra e Alan traduziram em golos a superioridade arsenalista e ofereceram, de novo, o 3º lugar a Domingos Paciência. Edgar, de penálti, fez o golo dos vimaranenses.
Domingos, face à proximidade e importância do duelo europeu, apostou nalgumas alterações no onze, lançando, por exemplo, Custódio e Hélder Barbosa a titulares. Manuel Machado, por seu turno, surpreendeu com a presença de Rafael Crivellaro no sector ofensivo do Vitória e ofereceu a primeira titularidade na liga a Anderson Santana.
Chutando a pressão ou apenas aproveitando o balanceamento dos anfitriões, foram mesmo os vimaraneses os primeiros a criar perigo. Ainda a partida não tinha um minuto e já Targino fugia pelo centro da defesa bracarense com os olhos postos na baliza de Artur. Valeu a excelente e atempada intervenção de Garcia a desviar para longe da zona crítica.
O Sp. Braga de imediato respondeu, com uma grande iniciativa de Lima que acabou por não dar frutos. Os minhotos que equipam de vermelho tentaram então assumir o controlo, o que acabaram por conseguir com relativa facilidade, até porque os vitorianos estavam claramente virados para o contra-ataque e o aproveitamento de lances de bola parada.
Aos 27 minutos, uma boa jogada colectiva aproximou novamente Lima do golo, mas João Paulo, muito atento, cortou na hora H. Seguiram-se ousadias de Hélder Barbosa, primeiro num fantástico cruzamento-remate que surpreendeu Nilson por completo e levou a bola aos ferros, depois numa entrada de rompante na área que terminou com um tiro de primeira ligeiramente ao lado.
O melhor que o Vitória conseguiu, nos 45 minutos iniciais, foi um desvio de Ndiaye que fez o esférico voar muito acima das redes de Artur. A primeira parte foi assim morninha, com o Sp. Braga a ter mais posse de bola e com o Vitória de Guimarães a actuar na expectativa.
O reatamento trouxe mais uma surpresa típica dos dérbies, com os vitorianos a subirem ao relvado a ouvir... o hino nacional. A nível de futebol, registou-se a saída de Barbosa e a entrada de Alan.
Logo aos 49 minutos, com o brasileiro metido «ao barulho», Paulão conseguiu ganhar a bola na área e rematar com intenção para a baliza de Nilson: a sorte vimaranense foi o posicionamento de Cléber, a proteger as redes, centímetros à frente da linha de golo.
Mas, depois do aviso, deu-se a concretização. A nova bola parada foi ter direitinha à cabeça do gigante central e, sozinho ao segundo poste, Paulão não perdoou. Decorriam 61 minutos e os arsenalistas colocavam-se na frente do marcador, o que obrigava Machado a mexer e a forçar o sector ofensivo. No banco da casa, também Domingos trocava peças, descansando Lima e fazendo entrar Meyong.
Não foi o «Zé» que os adeptos tanto apreciam mas o Sp. Braga voltou a marcar. Estávamos nos 63 minutos quando Ukra, que nem pode jogar na Europa por já o ter feito pelo FC Porto, decidiu. Literalmente. O extremo flectiu da ala esquerda para a quina da área e aplicou um violento pontapé (95 km/h mostraram as medições) que só terminou com o esférico no fundo das redes. Nilson bem se esticou, ainda tocou na bola, mas não conseguiu desviá-la da rota dos festejos.
Havia, assim, cada vez mais, tranquilidade e festa no Estádio AXA. Da bancada saíam olés, do relvado saíam mais esforços atacantes do Sp. Braga. Hugo Viana, com nova bomba, testou novamente a atenção e as luvas do guarda-redes vitoriano.
Aos 72 minutos, Faouzi, recém-entrado, ainda conseguiu assustar Artur Moraes e servir Rui Miguel para o que poderia ser o 2-1, mas o árbitro assistente invalidou o lance por fora-de-jogo.
Do outro lado do campo, nada demovia a sede goleadora do Sp. Braga. Nem travava o desnorte vimaranense. 76 minutos, outro pontapé de canto, outro golo arsenalista: desta feita, foi Alan a desfeitear o compatriota Nilson, de cabeça, bem nas alturas sobre outro brasileiro (Cléber).
Aos 95 minutos, um lance na área de Artur passível de grande penalidade deu a Edgar a oportunidade de reduzir o peso da derrota. O avançado, melhor marcador do Vitória no campeonato, não desperdiçou e assinou o 9º tento da sua conta pessoal. A diferença é que, desta vez, a pontaria do 29 não significou pontos.
A partida, com sete minutos de compensação, ficou aí resolvida e o terceiro lugar do campeonato, pelo menos até à próxima jornada, voltou ao poder dos bracarenses. A inspiração para a Liga Europa está, também, sem qualquer dúvida, assegurada.
ZeroZero
Domingos, face à proximidade e importância do duelo europeu, apostou nalgumas alterações no onze, lançando, por exemplo, Custódio e Hélder Barbosa a titulares. Manuel Machado, por seu turno, surpreendeu com a presença de Rafael Crivellaro no sector ofensivo do Vitória e ofereceu a primeira titularidade na liga a Anderson Santana.
Chutando a pressão ou apenas aproveitando o balanceamento dos anfitriões, foram mesmo os vimaraneses os primeiros a criar perigo. Ainda a partida não tinha um minuto e já Targino fugia pelo centro da defesa bracarense com os olhos postos na baliza de Artur. Valeu a excelente e atempada intervenção de Garcia a desviar para longe da zona crítica.
O Sp. Braga de imediato respondeu, com uma grande iniciativa de Lima que acabou por não dar frutos. Os minhotos que equipam de vermelho tentaram então assumir o controlo, o que acabaram por conseguir com relativa facilidade, até porque os vitorianos estavam claramente virados para o contra-ataque e o aproveitamento de lances de bola parada.
Aos 27 minutos, uma boa jogada colectiva aproximou novamente Lima do golo, mas João Paulo, muito atento, cortou na hora H. Seguiram-se ousadias de Hélder Barbosa, primeiro num fantástico cruzamento-remate que surpreendeu Nilson por completo e levou a bola aos ferros, depois numa entrada de rompante na área que terminou com um tiro de primeira ligeiramente ao lado.
O melhor que o Vitória conseguiu, nos 45 minutos iniciais, foi um desvio de Ndiaye que fez o esférico voar muito acima das redes de Artur. A primeira parte foi assim morninha, com o Sp. Braga a ter mais posse de bola e com o Vitória de Guimarães a actuar na expectativa.
O reatamento trouxe mais uma surpresa típica dos dérbies, com os vitorianos a subirem ao relvado a ouvir... o hino nacional. A nível de futebol, registou-se a saída de Barbosa e a entrada de Alan.
Logo aos 49 minutos, com o brasileiro metido «ao barulho», Paulão conseguiu ganhar a bola na área e rematar com intenção para a baliza de Nilson: a sorte vimaranense foi o posicionamento de Cléber, a proteger as redes, centímetros à frente da linha de golo.
Mas, depois do aviso, deu-se a concretização. A nova bola parada foi ter direitinha à cabeça do gigante central e, sozinho ao segundo poste, Paulão não perdoou. Decorriam 61 minutos e os arsenalistas colocavam-se na frente do marcador, o que obrigava Machado a mexer e a forçar o sector ofensivo. No banco da casa, também Domingos trocava peças, descansando Lima e fazendo entrar Meyong.
Não foi o «Zé» que os adeptos tanto apreciam mas o Sp. Braga voltou a marcar. Estávamos nos 63 minutos quando Ukra, que nem pode jogar na Europa por já o ter feito pelo FC Porto, decidiu. Literalmente. O extremo flectiu da ala esquerda para a quina da área e aplicou um violento pontapé (95 km/h mostraram as medições) que só terminou com o esférico no fundo das redes. Nilson bem se esticou, ainda tocou na bola, mas não conseguiu desviá-la da rota dos festejos.
Havia, assim, cada vez mais, tranquilidade e festa no Estádio AXA. Da bancada saíam olés, do relvado saíam mais esforços atacantes do Sp. Braga. Hugo Viana, com nova bomba, testou novamente a atenção e as luvas do guarda-redes vitoriano.
Aos 72 minutos, Faouzi, recém-entrado, ainda conseguiu assustar Artur Moraes e servir Rui Miguel para o que poderia ser o 2-1, mas o árbitro assistente invalidou o lance por fora-de-jogo.
Do outro lado do campo, nada demovia a sede goleadora do Sp. Braga. Nem travava o desnorte vimaranense. 76 minutos, outro pontapé de canto, outro golo arsenalista: desta feita, foi Alan a desfeitear o compatriota Nilson, de cabeça, bem nas alturas sobre outro brasileiro (Cléber).
Aos 95 minutos, um lance na área de Artur passível de grande penalidade deu a Edgar a oportunidade de reduzir o peso da derrota. O avançado, melhor marcador do Vitória no campeonato, não desperdiçou e assinou o 9º tento da sua conta pessoal. A diferença é que, desta vez, a pontaria do 29 não significou pontos.
A partida, com sete minutos de compensação, ficou aí resolvida e o terceiro lugar do campeonato, pelo menos até à próxima jornada, voltou ao poder dos bracarenses. A inspiração para a Liga Europa está, também, sem qualquer dúvida, assegurada.
ZeroZero
