O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, anunciou esta sexta-feira no encerramento do debate do Programa do Governo no Parlamento que vai ser extinto o cargo de director-adjunto dos centros distritais da Segurança Social, numa lógica de «menos despesa e menos nomeações».

Depois de ter elogiado a contenção na formação do Governo, que é mais reduzido do que o habitual, e a não nomeação dos governadores civis, Paulo Portas anunciou a extinção deste cargo. Referindo-se aos «jobs for the boys», que tanto tem criticado, o ministro diz que «a melhor maneira de terminar com os boys é mesmo acabar com a profusão dos jobs».

«Diz a lei que os centros distritais da Segurança Social têm um director e directores-adjuntos. O Governo tomou a decisão de não nomear em cada distrito um director-adjunto», explicou Paulo Portas, considerando que «não são indispensáveis e são despesa que não prejudica ninguém poupar».