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 Guardian

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Depois de um dia de pânico, o Ibovespa conseguiu ter recuperação parcial nesta terça-feira. Na reta final deu um salto e conseguiu fechar acima dos 51 mil pontos. O ganho do fechamento foi de 5,09%, para 51.150 pontos. A valorização foi a mais expressiva em quase 22 meses, desde 29 de outubro de 2009 (5,91%). Nos Estados Unidos, Dow Jones encerrou com ganho de 3,98% e Nasdaq subiu 5,29%.

Passado o susto da segunda-feira, os mercados acionários operaram hoje tentando recuperar parte das perdas e focados na reação do Federal Reserve (Fed, banco central americano) às atuais turbulências geradas pelo rebaixamento dos Estados Unidos pela Standard and Poor's. Em meio ao nervosismo, cresceu a expectativa em relação a alguma ação por parte do Fed para estimular o crescimento, seja via compra de títulos ou outros instrumentos.

A reunião aconteceu, o comunicado saiu, mas o Fed limitou-se a dizer que vai manter as taxas de juros perto de zero pelos próximos dois anos, após tomar conhecimento de que a economia está mais fraca do que se pensava e de que os riscos estão aumentando.

Houve uma reação de redução de ganhos em São Paulo e o Dow Jones, em Nova York, virou e passou a cair. Mas a diminuição de ganhos não durou muito. Segundo economistas do Deutsche Bank e do Bank of America Merrill Lynch (BofA), o movimento já era esperado. "Já são esperadas as taxas de juros nos níveis atuais por um período indefinido," diz o Deutsche Bank em relatório nesta terça-feira.

Apesar da recuperação parcial, os investidores ainda estão tentando garantir aplicações em mercados considerados mais seguros que a renda variável. O ouro alcançou novo recorde nesta terça-feira. Em Nova York, o contrato mais negociado, com entrega para dezembro, subiu 1,7% e fechou cotado a US$ 1.743 por onça troy. Na máxima, o metal chegou a ser negociado a US$ 1.782,50.

Em relatório, o Bank of America recomenda a seus clientes que fiquem fora dos ativos de risco no momento. “Nossa visão tática em relação a preços de ativos continua sendo de evitar risco até que os formuladores de políticas reajam para acalmar os mercados e impulsionar a melhoria dos humores”, diz o banco em relatório.

Segunda-feira nervosa

Nesta segunda-feira, o Ibovespa chegou a cair 9,73%, cotado em 47.793 pontos. No final do pregão, o índice reduziu levemente as perdas e fechou com baixa de 8,08%, cotado em 48.668 pontos, menor patamar desde 30 de abril de 2009 (47.289 pontos). A desvalorização diária foi a maior desde 29 de setembro de 2008, quando o Ibovespa perdeu 9,36%.

O pânico dos investidores castigou as empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Só ontem, perderam R$ 146,98 bilhões, segundo levantamento da empresa de informação financeira Economática. Em valor de mercado, as maiores perdas foram da Petrobras (cerca de R$ 22 bilhões) e Vale (quase R$ 21 bilhões).

Os negócios pioraram tanto porque, ontem, surgiram comentários de que a situação dos Estados Unidos agora é pior que em 2008, quando a crise que levou o Lehman Brothers à falência aterrorizou os mercados. Os especialistas dizem que a decisão da Standard and Poor's era amplamente esperada pelo mercado. Mas seu simbolismo está sendo considerado altamente importante, pois está servindo para levantar discussões sobre uma nova ordem econômica mundial. E as preocupações não se limitam à economia norte-americana. Na opinião dos economistas, é possível que outros países também vejam suas notas reduzidas nos próximos meses.

Passado o susto, começam a surgir análises menos nervosas. No mercado de títulos, por exemplo, a expectativa é que o mercado não deixará de comprar os treasuries, simplesmente porque não há substitutos à altura. Em artigo exclusivo, professores da escola de administração suíça IMD dizem que os mercados fizeram muito barulho por nada, ou por problemas que já conheciam. "Foi uma crise fabricada", dizem.

Europa

As bolsas na Europa fecharam com sinais mistos. O índice FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 1,89%, enquanto o CAC 40, de Paris, fechou em alta de 1,63%. O DAX, de Frankfurt, diminuiu as perdas e registrou queda de 0,10%. Na mínima do dia, o índice chegou a cair 6,7%. Espanha caiu 0,36% e Itália teve ganho de 0,52%.

Bolsas asiáticas

Na Ásia, os principais mercados também fecharam em baixa, porém menos intensa que as verificadas na segunda-feira. O índice Nikkei, da bolsa japonesa, perdeu 1,7%, o Kospi sul-coreano encerrou em baixa de 3,6% e o Hang Seng, de Hong Kong, em queda de 2,8%. Os investidores asiáticos recuperaram parte de suas perdas no fim das negociações. Mais cedo, o índice japonês chegou a cai 4,4%, o chinês, 6,4%, e o sul-coreano, 9,9%.

O abalo na confiança causado pelo rebaixamento da nota da dívida americana na sexta-feira continua trazendo apreensão aos mercados. “Os investidores estão preocupados com a solução que a Europa e os Estados Unidos vão encontrar para se livrar do peso da dívida pública (caso a economia mundial não volte a crescer)”, disse a analista Kathleen Gaffney, da Loomis Sayles. “O que está abalando os mercados é um temor em relação ao crescimento.”

A avaliação é que, embora robusto no momento, o crescimento da Ásia pode ser duramente afetado por uma deterioração das economias nos EUA e na Europa. Estes fatores também estão castigando as negociações em outros mercados. Os preços do petróleo do petróleo também operam em queda – o tipo WTI custando abaixo de US$ 80 o barril. O ouro, procurado por investidores preocupados em encontrar ativos mais sólidos, opera em alta.

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