Postado Sáb 12 Nov 2011 - 11:27
Portugal foi o único dos quatro favoritos no “play-off” de acesso ao Euro2102 de futebol que não ganhou na 1ª mão, adiando a decisão da eliminatória com a Bósnia-Herzegovina de Zenica para o estádio da Luz.
O 0-0 no “inferno bósnio” contrasta com as claras vitórias da Croácia (3-0 na Turquia), Irlanda (4-0 na Estónia) e República Checa (2-0 na receção ao Montenegro), resultados dificilmente anuláveis na segunda mão, terça-feira.
A seleção lusa jogou de igual para igual com a Bósnia-Herzegovina quase todo o tempo, “encolhendo-se” mais nos minutos finais, para assegurar um resultado que, ainda assim, reforça o seu ascendente.
Não foi tão bom como há dois anos, nas mesmas circunstâncias, mas para o Mundial, - quando Portugal ganhou por 1-0, com golo de Raul Meireles - mas abre caminho para que tudo se decida, terça-feira, na “catedral” do futebol luso.
Cristiano Ronaldo, muito marcado por Salihovic, quase sempre no limite da legalidade, ou mesmo em falta, conseguiu não ver nenhum cartão amarelo, que o impediria de alinhar no jogo de Lisboa - aí sim num relvado digno desse nome, pois em Zenica as condições eram francamente pobres.
Com os portugueses mais “cinzentos”, foi a Croácia a posicionar-se em grande destaque, com uma estupenda vitória por 3-0 na Turquia, um resultado que surpreende pelos números.
Em Istambul, o “orgulho turco” foi ferido por três vezes, numa bela “vingança” dos quartos-de-final do Euro2008, em que os turcos seguiram em frente.
“Sonhámos durante três anos com esta vingança”, disse o selecionador Slavan Bilic, radioso pela desforra e por estar com “um pé” já na fase final. Geralmente calmo e contido, Bilic festejou hoje cada golo com entusiasmante alegria.
Os dois primeiros golos tiveram a “marca” Bundesliga e foram apontados por Olic (Bayern) - sempre incansável no lado direito - e Mandzukic (Wolfsburgo). Para desespero da Turquia e do seu treinador, o holandês Guus Hiddink, os visitantes ainda chegaram ao 3-0, por Corluka (Tottenham).
Autêntico “passeio” da Irlanda à Estónia, de onde os irlandeses saíram com a mais dilatada das vantagens do dia, 4-0. O pesadelo da eliminação da eliminatória para o Mundial, com a mão de Thierry Henry que qualificou a França, não se vai repetir.
Keane bisou, Walter e Andrews também marcaram e a Estónia terminou reduzida a nove jogadores, “agradecendo” por a goleada não ser mais dura.
Dia positivo também para a República Checa, que bateu o “jovem” Montenegro (só está na UEFA desde 1997) por 2-0, com golos de Pilar e Sivok.
Na baliza, Petr Cech deu nas vistas - não tanto pelas defesas, mas pela “vistosa” máscara de proteção do guarda-redes do Chelsea, que já lhe vale a alcunha de Batman.
Os jogos da segunda mão disputam-se na terça-feira, nos estádios dos países hoje visitantes, ficando então atribuídas todas as vagas para o Euro2012, da Ucrânia e Polónia.
Além dos co-organizadores já estão apurados Alemanha, Espanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Grécia, Rússia, França e Dinamarca, vencedores dos grupos, e Suécia, que foi a melhor dos segundos.
Paulo Bento orgulhoso
Um "orgulhoso" Paulo Bento afirmou hoje que o “nulo” alcançado por Portugal na Bósnia-Herzegovina é um resultado "injusto", mas abre boas perspetivas para o encontro decisivo em Lisboa, terça-feira.
"Fizemos uma primeira parte brilhante e uma boa segunda parte. Fomos de longe a melhor equipa, mesmo em condições adversas. É um resultado injusto para aquilo que fizemos, mas que nos abre boas perspetivas para na nossa casa chegarmos ao Euro2012", afirmou Paulo Bento, em conferência de imprensa, após o encontro da primeira “mão”, em Zenica.
O selecionador nacional enalteceu a atitude e o espírito dos jogadores portugueses durante todo o encontro, algo que o deixou "orgulhoso".
"Tiveram coragem, solidariedade, organização e mostraram o espírito do que deve ser uma equipa que representa um país", frisou o técnico, voltando a lembrar o "relvado impróprio" em que foi disputado o encontro.
Paulo Bento destacou ainda a exibição de Pepe, que durante todo o jogo não deu tréguas ao avançado Dzeko, a grande figura da Bósnia-Herzegovina.
"Fez um jogo extraordinário, mas incluindo numa grande equipa, que Portugal mostrou ser durante os 90 minutos", referiu.
Mesmo com a boa imagem deixada em Zenica e com eliminatória empatada a zero, Paulo Bento espera um jogo "muito complicado" terça-feira, no Estádio da Luz.
"Estamos a meio do percurso e, naturalmente, com a convicção de chegarmos ao nosso objetivo, que é estar no Euro2012”, concluiu o selecionador luso.
O 0-0 no “inferno bósnio” contrasta com as claras vitórias da Croácia (3-0 na Turquia), Irlanda (4-0 na Estónia) e República Checa (2-0 na receção ao Montenegro), resultados dificilmente anuláveis na segunda mão, terça-feira.
A seleção lusa jogou de igual para igual com a Bósnia-Herzegovina quase todo o tempo, “encolhendo-se” mais nos minutos finais, para assegurar um resultado que, ainda assim, reforça o seu ascendente.
Não foi tão bom como há dois anos, nas mesmas circunstâncias, mas para o Mundial, - quando Portugal ganhou por 1-0, com golo de Raul Meireles - mas abre caminho para que tudo se decida, terça-feira, na “catedral” do futebol luso.
Cristiano Ronaldo, muito marcado por Salihovic, quase sempre no limite da legalidade, ou mesmo em falta, conseguiu não ver nenhum cartão amarelo, que o impediria de alinhar no jogo de Lisboa - aí sim num relvado digno desse nome, pois em Zenica as condições eram francamente pobres.
Com os portugueses mais “cinzentos”, foi a Croácia a posicionar-se em grande destaque, com uma estupenda vitória por 3-0 na Turquia, um resultado que surpreende pelos números.
Em Istambul, o “orgulho turco” foi ferido por três vezes, numa bela “vingança” dos quartos-de-final do Euro2008, em que os turcos seguiram em frente.
“Sonhámos durante três anos com esta vingança”, disse o selecionador Slavan Bilic, radioso pela desforra e por estar com “um pé” já na fase final. Geralmente calmo e contido, Bilic festejou hoje cada golo com entusiasmante alegria.
Os dois primeiros golos tiveram a “marca” Bundesliga e foram apontados por Olic (Bayern) - sempre incansável no lado direito - e Mandzukic (Wolfsburgo). Para desespero da Turquia e do seu treinador, o holandês Guus Hiddink, os visitantes ainda chegaram ao 3-0, por Corluka (Tottenham).
Autêntico “passeio” da Irlanda à Estónia, de onde os irlandeses saíram com a mais dilatada das vantagens do dia, 4-0. O pesadelo da eliminação da eliminatória para o Mundial, com a mão de Thierry Henry que qualificou a França, não se vai repetir.
Keane bisou, Walter e Andrews também marcaram e a Estónia terminou reduzida a nove jogadores, “agradecendo” por a goleada não ser mais dura.
Dia positivo também para a República Checa, que bateu o “jovem” Montenegro (só está na UEFA desde 1997) por 2-0, com golos de Pilar e Sivok.
Na baliza, Petr Cech deu nas vistas - não tanto pelas defesas, mas pela “vistosa” máscara de proteção do guarda-redes do Chelsea, que já lhe vale a alcunha de Batman.
Os jogos da segunda mão disputam-se na terça-feira, nos estádios dos países hoje visitantes, ficando então atribuídas todas as vagas para o Euro2012, da Ucrânia e Polónia.
Além dos co-organizadores já estão apurados Alemanha, Espanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Grécia, Rússia, França e Dinamarca, vencedores dos grupos, e Suécia, que foi a melhor dos segundos.
Paulo Bento orgulhoso
Um "orgulhoso" Paulo Bento afirmou hoje que o “nulo” alcançado por Portugal na Bósnia-Herzegovina é um resultado "injusto", mas abre boas perspetivas para o encontro decisivo em Lisboa, terça-feira.
"Fizemos uma primeira parte brilhante e uma boa segunda parte. Fomos de longe a melhor equipa, mesmo em condições adversas. É um resultado injusto para aquilo que fizemos, mas que nos abre boas perspetivas para na nossa casa chegarmos ao Euro2012", afirmou Paulo Bento, em conferência de imprensa, após o encontro da primeira “mão”, em Zenica.
O selecionador nacional enalteceu a atitude e o espírito dos jogadores portugueses durante todo o encontro, algo que o deixou "orgulhoso".
"Tiveram coragem, solidariedade, organização e mostraram o espírito do que deve ser uma equipa que representa um país", frisou o técnico, voltando a lembrar o "relvado impróprio" em que foi disputado o encontro.
Paulo Bento destacou ainda a exibição de Pepe, que durante todo o jogo não deu tréguas ao avançado Dzeko, a grande figura da Bósnia-Herzegovina.
"Fez um jogo extraordinário, mas incluindo numa grande equipa, que Portugal mostrou ser durante os 90 minutos", referiu.
Mesmo com a boa imagem deixada em Zenica e com eliminatória empatada a zero, Paulo Bento espera um jogo "muito complicado" terça-feira, no Estádio da Luz.
"Estamos a meio do percurso e, naturalmente, com a convicção de chegarmos ao nosso objetivo, que é estar no Euro2012”, concluiu o selecionador luso.