Postado Sáb 10 Set 2011 - 11:47
António José Seguro fez uma espécie de balanço dos primeiros 80 dias do Governo de Passos Coelho, deixando o aviso que «esta não é a receita do PS», mas sim de um Executivo que «quer ir muito além da troika».
Enumerando o aumento dos transportes, do IVA na luz e no gás e a sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal, o secretário-geral garantiu que «nenhuma destas medidas estava estabelecida, nestes termos ou nestas datas, no memorando». «Foi o Governo que as escolheu como prioridade da sua acção política. É o Governo o único responsável por elas», frisou.
Seguro criticou a maioria PSD-CDS por «governar a pensar nos mercados», o que resulta em «mais desemprego e menos cuidados de Saúde». «Esta receita não está no memorando da troika. É a receita do actual Governo. Não é a receita do PS», reforçou.
Por isso, o secretário-geral avisou que o PS só responde pelas medidas que assinou. «Não passamos cheques em branco», acrescentou, sublinhando que «o Governo não está a executar o programa por necessidade, mas por convicção».
Criticando a «enorme insensibilidade social» do Executivo, que «fez orelhas moucas» às propostas do PS, Seguro deixou o aviso: «Se a nossa proposta de alargar o imposto extraordinário às empresas com lucros superiores a 2 milhões de euros for aprovada, o Estado arrecadará mais receita do que a prevista com o aumento do IVA do gás e da electricidade. Trata-se claramente de uma escolha».
Assim sendo, desafiou Passos Coelho «a reconhecer o erro, voltar atrás e aceitar» as suas propostas.
Do discurso de mais de uma hora também não foram excluídos os partidos mais à esquerda do PS, PCP e Bloco de Esquerda: «Nós não competimos com os partidos do protesto. Nós somos a alternativa.»
«A direita desconfia das pessoas»
Seguro criticou também o primeiro-ministro pelas suas declarações contra os «tumultos» que poderão surgir nas ruas.
«O primeiro-ministro dirigiu-se em tom de ameaça aos portugueses que ousarem manifestar-se ou exprimir-se livremente. Creio que em democracia foi a primeira vez que um primeiro-ministro ousou fazê-lo», lamentou.
O secretário-geral socialista, que acusou a direita de «desconfiar das pessoas», garantiu que «o PS não teme nem a voz nem a iniciativa dos cidadãos».
Enumerando o aumento dos transportes, do IVA na luz e no gás e a sobretaxa extraordinária sobre o subsídio de Natal, o secretário-geral garantiu que «nenhuma destas medidas estava estabelecida, nestes termos ou nestas datas, no memorando». «Foi o Governo que as escolheu como prioridade da sua acção política. É o Governo o único responsável por elas», frisou.
Seguro criticou a maioria PSD-CDS por «governar a pensar nos mercados», o que resulta em «mais desemprego e menos cuidados de Saúde». «Esta receita não está no memorando da troika. É a receita do actual Governo. Não é a receita do PS», reforçou.
Por isso, o secretário-geral avisou que o PS só responde pelas medidas que assinou. «Não passamos cheques em branco», acrescentou, sublinhando que «o Governo não está a executar o programa por necessidade, mas por convicção».
Criticando a «enorme insensibilidade social» do Executivo, que «fez orelhas moucas» às propostas do PS, Seguro deixou o aviso: «Se a nossa proposta de alargar o imposto extraordinário às empresas com lucros superiores a 2 milhões de euros for aprovada, o Estado arrecadará mais receita do que a prevista com o aumento do IVA do gás e da electricidade. Trata-se claramente de uma escolha».
Assim sendo, desafiou Passos Coelho «a reconhecer o erro, voltar atrás e aceitar» as suas propostas.
Do discurso de mais de uma hora também não foram excluídos os partidos mais à esquerda do PS, PCP e Bloco de Esquerda: «Nós não competimos com os partidos do protesto. Nós somos a alternativa.»
«A direita desconfia das pessoas»
Seguro criticou também o primeiro-ministro pelas suas declarações contra os «tumultos» que poderão surgir nas ruas.
«O primeiro-ministro dirigiu-se em tom de ameaça aos portugueses que ousarem manifestar-se ou exprimir-se livremente. Creio que em democracia foi a primeira vez que um primeiro-ministro ousou fazê-lo», lamentou.
O secretário-geral socialista, que acusou a direita de «desconfiar das pessoas», garantiu que «o PS não teme nem a voz nem a iniciativa dos cidadãos».